ORIENTAÇÃO SEXUAL
“Orientação sexual” é um termo
altamente ambíguo, carregado de pressupostos falsos e ocultos.
Uma “orientação” descreve a
perspectiva de um sujeito em relação a um objeto. Uma orientação sexual,
portanto, descreve uma pessoa (sujeito) pelo objeto pelo qual esta se sente
sexualmente atraída: um homossexual é alguém orientado em direção a alguém do mesmo sexo, um bissexual em
direção a ambos os sexos, um pedófilo em direção a uma criança, um sadomasoquista em direção a dar e receber dor, etc...
Por definição, há um número
ilimitado de potenciais orientações sexuais. O movimento gayzista, no entanto,
arbitrariamente reconhece apenas quatro orientações: heterossexual,
homossexual, bissexual, e transgênero (isto é, travestis e transexuais). Por
quê? Porque para reconhecer outras orientações – pedofilia, por exemplo –
poderia chamar a atenção para a importância de se distinguir entre orientação e
conduta, quando o maior propósito da teoria da orientação sexual é legitimar e
proteger a conduta homossexual obscurecendo
essa distinção.
Isso é visto com mais evidencia
em políticas antidiscriminatórias que incluem orientação sexual. Legisladores
do governo e de corporações incluem orientação sexual em políticas antidiscriminatórias
a fim de proteger a liberdade de pensamento e de expressão com base na alegação
de que a orientação sexual não é nada mais do que um estado de espírito.
Americanos apreciam legitimamente
o direito da Primeira Emenda de pensar e falar livremente. O efeito prático de
tais políticas, no entanto, é legitimar e proteger qualquer conduta sexual
associada com uma orientação. Por exemplo, sob tais políticas um senhorio é obrigado a alugar seu imóvel a
homossexuais mesmo que eles admitam que pretendem cometer sodomia no imóvel e
essa seja a sua única razão para negar a solicitação deles.
Por que essa distinção entre
orientação e conduta é tão importante? Porque a conduta sexual tem sérias
consequências na saúde pública na qual a sociedade tem tanto o direito quanto a
obrigação de regular. Em contraste, não
há implicações de saúde pública para orientação sexual, propriamente definida.
Até mesmo uma orientação pedófila, abominável por si só, é inofensiva ao
público se jamais for colocada em prática.
Os legisladores poderiam por um fim nesse rodeio de considerações sobre a saúde
pública adicionando uma sentença as leis antidiscriminatórias
existentes: “Esta lei não deve ser interpretada de forma a legitimar ou
proteger qualquer conduta sexual digna de
regulação do interesse público.” O direito de reivindicar a orientação
sexual não deve conceder automaticamente a licença para a conduta sexual.
Outro propósito da teoria da
orientação sexual é criar um contexto no qual a homossexualidade e a
heterossexualidade tenham o mesmo status.
A noção de equivalência entre a homossexualidade e a heterossexualidade é muito
importante para a argumentação gayzista. Por um lado
isso neutraliza argumentos sobre a saúde e a segurança contra a legitimação da
homossexualidade.
Por exemplo, é um fato
incontestável que a conduta homossexual espalha doenças. Quando lembrados
disso, simpatizantes dos “gays” dizem, “heterossexuais fazem as mesmas coisas.”
Essa não é uma defesa lógica da homossexualidade por si só, já que um erro não justifica o outro. No entanto,
esse é um argumento para tratar a
homossexualidade igualmente à heterossexualidade se ambos fossem genuinamente
equivalentes. Mas não o são.
Diferente da homossexualidade, a
heterossexualidade é imutável. Definir
a heterossexualidade meramente como uma conduta sexual entre pessoas de sexos
compatíveis é suprimir uma verdade fundamental sobre o que é ser humano.
Todos os seres humanos com
exceção dos hermafroditas (pessoas com deformidades genitais) nascem com um
sistema reprodutor que é heterossexual por natureza. Nós somos ou
homens, ou mulheres. Nós temos sentimentos sexuais somente por causa de processos
químicos e outros processos enraizados em nosso design procriativo heterossexual. Assim, a orientação sexual de um
homem para uma mulher (ou viceversa) é auto-evidentemente normal e natural. Por
contraste, uma orientação “de homem para homem”,
ou “de mulher para mulher” é auto-evidentemente anormal e antinatural. Para a homossexualidade ser
equivalente à heterossexualidade, ela teria que estar enraizada em sua própria
psicologia homossexual.
Na realidade, a homossexualidade
não é nada mais que um comportamento entre pessoas do mesmo sexo que são
heterossexuais inatamente e imutavelmente. A homossexualidade é biologicamente
(e variando moralmente de grau) equivalente à pedofilia, sadomasoquismo,
bestialidade e muitas outras formas de desvio comportamental ou
de comportamentos que fogem do padrão de normalidade inerente à espécie humana.
Uma segunda razão da exposição da
premissa de equivalência é que isso permite aos ativistas “gays” explorar as doutrinas do direito civil
que não seriam aplicáveis de outra forma. Discriminação, no contexto dos
direitos civis, significa tratar grupos iguais com desigualdade. Se a
homossexualidade e a heterossexualidade são aceitas como iguais, então é
injusto negar aos homossexuais todos os benefícios que os heterossexuais
desfrutam. Sofistas gayzistas moldaram o termo “heterossexismo” para descrever favoritismo direcionado a
heterossexuais. Para entender as implicações do heterossexismo, simplesmente
pense nisso como “racismo” contra homossexuais.
O primeiro passo na tomada de
posse de uma organização [por homossexuais] é uma política antidiscriminatória
baseada na orientação sexual pois isso foca em pressupostos pró-gays. Após a adoção
dessa política, a organização deve aceitar como fato que a
homossexualidade é imutável, equivalente à heterossexualidade, e merece
proteção especial a despeito de considerações de saúde pública. O criticismo dessas posições, ou mesmo o erro de afirmá-las,
pode ser considerada uma violação da política. Onde tal política é decretada, a
adoção do resto da agenda gayzista é inevitável. As conclusões são asseguradas
por premissas.
O processo de tomada do poder varia levemente dependendo do tipo de
organização, mas é previsível e facilmente reconhecível.
A tomada de poder de governos
municipais começa na mídia local (onde nunca há uma escassez de ativistas
políticos gayzistas) com uma campanha de sensibilização para a discriminação
contra minorias legítimas. Um apelo é fomentado para a criação de uma Comissão
de Relações Humanas para estudar o problema e desenvolver soluções baseadas na
comunidade. A comissão então é formada com autoridade paragovernamental. A política antidiscriminatória vem em seguida,
frequentemente sem referir-se a orientação sexual. Isso é usualmente adicionado
mais tarde com uma emenda.
A oposição geralmente é mínima
porque ninguém quer ser taxado como alguém favorável a discriminação. Esse não
é um medo infundado. Ativistas da agenda “gay”, tanto na mídia quanto no
governo, encaram qualquer forma de oposição com uma enxurrada de acusações de
racismo e intolerância. Invariavelmente, um dever da comissão é o de reunir,
analisar e reportar estatísticas sobre discriminação na comunidade.
(Provavelmente é daí que o conceito de "crimes de ódio" originou-se
como uma estratégia política gayzista).
O uso de um plano de comunicação
assegura dois resultados favoráveis para os homossexuais. Primeiro, eles
ganham uma medida de legitimidade apenas por estarem listados junto com as
verdadeiras minorias de direitos civis (sem ter que justificar a sua inclusão
entre aqueles cujo status é baseado em critérios moralmente neutros, como a cor
da pele e etnia).
Em segundo lugar, a própria
natureza do processo de informação garante praticamente um aumento de incidentes
de discriminação de um período analisado para o seguinte
enquanto as pessoas se tornam gradualmente conscientes do sistema. Esta
aparência de um problema crescente reforça as exigências de concessões
adicionais para a agenda gayzista.
A aquisição de uma empresa começa
com a colocação de um ativista homossexual (geralmente enrustido) em um cargo
de recrutamento e seleção. Outros "gays" assumidos são, então, contratados para preencher posições
estratégicas na empresa.
Quando a capacidade de controlar
o processo seletivo é assegurada, alguns dos ativistas “saem do armário” e
formam uma “Associação de Funcionários Homossexuais.” Esse grupo, então, apresenta
uma emenda à política antidiscriminação da empresa para incluir “orientação
sexual”.
Organizações geridas
democraticamente (incluindo partidos políticos, sindicatos e igrejas) são
escolhidas como alvo devido a sua vulnerabilidade a tomada do poder feito por
um bloco unificado de membros votantes. A infiltração em massa de ativistas
precede a seleção, da qual depois de um tempo a política organizacional (e
estatutos/regulamentos) pode ser controlada por novos líderes ativistas, que
podem ou não revelar que são “gays”. Foi assim que a Metropolitan Community Church, uma denominação religiosa
completamente controlada por gayzistas, teve origem, surgindo com a queda da
MCC original, a qual era notadamente uma Igreja cristã genuína, embora
cambaleante. As aclamadas denominações cristãs “tradicionais” viraram alvos
particularmente, não apenas porque muitas congregações foram vistas em declínio
abrupto de membros nas décadas recentes (isto é, poucos novos “membros” são
necessários para ganhar na votação majoritária), mas
porque essas denominações têm posses de muitos bens imóveis e fundos
patrimoniais que podem ser usados para projetos de ativismo.
Toda tomada do poder é seguida
pela consolidação do poder “gay” dentro da organização, começando com uma forma
de “sensibilização”. A sensibilização
emprega táticas comprovadas de coerção (isto é, “lavagem cerebral”) para
doutrinar os membros da organização a pensar de forma gayzista. Pela natureza
das táticas empregadas, poucos ousam questionar. Aquele que estiver sendo
devidamente observado pelo grupo de controle, se for considerado uma ameaça
real, será marginalizado e pode ser expulso/demitido. A sensibilização é
obrigatória a todos os membros da organização.
Uma vez que o grupo de controle
tenha se consolidado no poder, os recursos disponíveis da organização são
pilhados. Isso inclui tanto recursos tangíveis como dinheiro e propriedades,
assim como intangíveis como propaganda e contratos comerciais e até mesmo a boa
vontade da comunidade. Doações de caridade, também são exploradas, como
presentes e doações são desviados de seus beneficiários prévios [como os
escoteiros] para as organizações controladas pela militância “gay”.
Enquanto alguns recursos
beneficiam o grupo de controle interno (isto é, vantagens de parcerias
domésticas e regalias trabalhistas), maior parte esta focada estrategicamente
fora da organização para avançar com a agenda gayzista na comunidade.
Todos os processos descritos
acima se tornam possíveis simplesmente ao se aceitar à orientação sexual como
uma teoria da sexualidade humana.
Resumidamente, orientação sexual
é um termo que é usado pelo ativismo “gay” para enganar os legisladores e o povo
sobre a natureza da homossexualidade. Isso molda o debate sobre a
homossexualidade de uma forma que o sujeito mediano é ludibriado a aceitar
pressupostos gayzistas sem questionamentos. Isso é ainda mais verdadeiro para
aquelas pessoas que continuam a se opor aos objetivos políticos do gayzismo.
Uma vez que os pressupostos foram aceitos, especialmente quando eles se
tornarem “leis” da política antidiscriminatória, a resistência ao restante da
agenda gayzista se torna muito mais difícil.
A única estratégia efetiva é
rejeitar e refutar os falsos pressupostos de orientação sexual e reformular as
questões em cima de uma fundação verdadeira e confiável. A orientação sexual
deve ser exposta pelo que ela é: uma teoria sem sentido sobre a sexualidade
inventada por estrategistas políticos do gayzismo para servir aos seus próprios
interesses mesquinhos ao custo do bem estar da sociedade como um todo.
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