Geralmente é comum ver os justiceiros sociais reclamando de alguma situação desigual, e consequentemente usando a igualdade de pretexto para cometer ou demandar absurdos.
Um exemplo hoje é a tal “desigualdade de genêro,” onde os feministas da terceira onda descartam a realidade e a ressignificam como opressão, nisso exigem privilégios grupais para a sua patota, o que gera ressentimento e estimula a luta de classes.
Mao [*] disse o seguinte sobre a igualdade absoluta:
“Num certo período, o igualitarismo absoluto registrou um sério desenvolvimento no Exército Vermelho. (…) é preciso mostrar que, antes da abolição do capitalismo, a igualdade absoluta não é mais do que uma ilusão dos camponeses e dos pequenos proprietários, e que, mesmo sob o socialismo, a chamada igualdade absoluta não pode existir de modo algum, pois a repartição dos bens materiais há-de fazer-se segundo o princípio: "de cada um segundo as suas capacidades e a cada um segundo o seu trabalho", e conformemente às necessidades do trabalho. (…) Contudo, o igualitarismo absoluto, que não considera razões, quaisquer que sejam elas, deve ser combatido, pois não responde às necessidades da luta mas, pelo contrário, estorva-a.”
Sobre o chororô da minoria Mao diz:
“Uma das exigências da disciplina do Partido é a submissão da minoria à maioria. Uma vez que o seu ponto de vista seja rejeitado, a minoria deve apoiar a decisão adoptada pela maioria. A não ser em casos de necessidade, em que ela poderá trazer de novo o problema para consideração em reunião posterior, a minoria não deve, de modo algum, agir contrariamente à decisão já adoptada.”
O interessante é que os auto-proclamados pacifistas pregam a luta de classes, e sobre esta Trotsky [**] diz o seguinte:
“A guerra civil, a forma mais violenta da luta de classes, rebenta no ar todos os vínculos morais entre as classes adversas.”
Portanto quando um justiceiro social usar a igualdade como pretexto, esfregue esse texto do Mao na cara dele e peça-o para aplicá-la primeiro em seu movimento ou partido político antes de querer fazer isso a despeito da vontade da maioria do povo brasileiro. Se ele quer submeter a maioria a vontade de uma minoria histérica que faça isso dentro de seu movimento ou partido político. O justiceiro social que deseja a paz deve largar a luta de classes ou se preferir uma guerra civil que se mude para o Sudão do Sul.
[*] http://bit.ly/1LElZkr
[**] http://bit.ly/1G0IMuN
Gostei do seu blog.
ResponderExcluirRecentemente também criei um blog, dá uma passada lá.
http://depressaomasculina.blogspot.com.br/