Foi dito aos juízes [Britânicos] que tratassem as criminosas de uma
forma mais branda que os homens no momento em que eles vierem a
estabelecer uma sentença. As novas directrizes declaram que as mulheres
sofre "desvantagens" e que os tribunais "têm que levar estes assunto em
conta".
As novas regras declaram que as criminosas normalmente têm uma má saúde
mental ou têm pouca educação formal, não cometeram violência e têm
crianças para cuidar. Segundo a "Equal
Treatment Bench Book",
As
experiências femininas como vitimas, testemunhas, e infractoras são, em
muitos aspectos, diferentes das experiências masculinas. Estas
diferenças ressalvam a importância dos sentenciadores terem estas
coisas bem cientes quando estabelecem uma sentença.
A controversa sugestão veio do
Conselho
de Estudos Judiciários (
"Judicial
Studies Board"), que é responsável por treinar a judiciária. No
passado, o conselho causou comoção ao sugerir que os Rastafaris têm
crenças religiosas que os permite usar canabis. Para além disso,
o conselho tentou também banir dos tribunais palavras tais como
"imigrante",
"requerente de asilo", e até
"Indiano Ocidental" alegando que
são palavras ofensivas.
As últimas directrizes causaram também irritação, mas desta vez junto
dos activistas que militam em prol das vítimas masculinas da violência
doméstica. O
"Bench Book" diz
aos juízes que o problema
"centra-se
essencialmente na violência dos homens contra as mulheres",
acrescentando ainda que
"a realidade dos
factos é que alguns dos incidentes físicos mais violentos são cometidos
por homens contra as mulheres". O documento sugere ainda que os
actos agressivos das mulheres contra os homens são "raros", afirmando
também que
"os
homens e os parceiros em relações homossexuais podem também ser vítimas
de violência".
No entanto, os activistas pelas vítimas masculinas da violência
doméstica alegaram que os homens estão a ser tratados como cidadãos de
segunda classe nestas novas directrizes. Eles ressalvam também uma
análise aos números oficiais feitos pelo grupo
"Parity", que concluiu na semana
passada que 4 em cada 10 vítimas de violência doméstica são homens.
Mark Brooks, do grupo
ManKind,
afirmou:
Para
um documento que se centra na igualdade sexual, ele claramente deixa a
impressão de que as vítimas masculinas são vistas como cidadãos de
segunda classe quando, obviamente, todos deveriam ser vistos da mesma
forma. É inaceitável que os homens, muitas vezes sofrendo em silêncio
em casa, sejam exibidos como vítimas de segunda por parte daqueles que
controlam o sistema legal. Admitir com má vontade que os homens podem
também ser vítimas é varrer o problema para baixo do tapete, quando os
próprios números do governo mostram que anualmente centenas de milhares
de homens sofrem.
O estudo feito pelo grupo "Parity" baseia-se
nas estatísticas do "Home Office"
e da "British Crime Survey",
as medidas criminais mais fiáveis por parte de Whitehall. O grupo disse
que a proporção média de vítimas de violência doméstica do sexo
masculino tem sido de 40%.
As directrizes actualizadas em torno da forma como as criminosas devem
ser sentenciadas foi distribuída em Abril último na secção da
"igualdade de género" [sic], e elas dizem:
As
mulheres permanecem em desvantagem em muitas áreas públicas e privadas
das suas vidas: elas estão sub-representadas na judiciária, no
Parlamento, e em cargos de chefia um pouco por todos os empregos; e
ainda existem diferenças salariais substanciais entre os homens e as
mulheres.
Em relação às mulheres acusadas de crimes, o documento-directriz cita a
Juíza Baronesa Hale, a única mulher entre os 11 do Tribunal Supremo,
que se descreve como "ligeiramente
feminista":
Actualmente
é amplamente reconhecido que uma concepção de igualdade mal orientada
resultou num tratamento desigual para as mulheres e para as raparigas.
As regras foram preparadas por uma equipa liderada pela juiza Dama
Laura Cox, que escreveu:
Dificilmente
pode ser considerado revolucionário o facto dos juízes terem que saber
dos assuntos fulcrais para as vidas daqueles que se fazem presentes nos
tribunais, e buscar formas de gerar juízes com esse conhecimento.
Fonte:
http://bit.ly/bwGZJD
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Duas feministas colocadas em lugares-chave exercem o seu poder para
perverter o normal curso da justiça (que deveria ser cega) de modo a
que pessoas com uma configuração genética específica (XX) sejam
tratadas de uma forma mais privilegiada do que pessoas com outra
configuração genética (XY). Imagine-se a comoção que seria se um
tribunal Europeu usasse outra configuração genética imutável (a
quantidade de melanina na pele) para favorecer um grupo de pessoas
acima de outras. Sem dúvida, e justificadamente, esse sistema legal
seria acusado de preconceituoso e discriminador.
Mas então, porque é que um país Europeu, ou qualquer país, considera
justo tratar melhor pessoas com uma configuração genética em detrimento
das outras? O que há de tão especial no cromossoma XX que faça com que
os crimes levados a cabo por pessoas com esse alinhamento genético
vejam os seus crimes punidos com penas mais leves?
Este texto revela-nos um pouco mais da mentalidade por trás do "Equal Treatment Bench Book".
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