1. Uma em cada quatro mulheres na universidade foram vitimas de
estupro ou de tentativa de estupro.
Fato: A mãe de todos os factóides é baseada em um estudo
feminista falacioso encomendado pela Ms. magazine. A pesquisadora, Mary Koss, escolhida a dedo pela feminista
radical Gloria Steinem, reconhece que 73% das mulheres jovens que ela contou
como vítimas de estupro não tinham conhecimento que haviam sido estupradas. 43%
por cento delas estavam namorando seu “agressor” novamente.
Estupro é um crime exclusivamente horrível. É por isso que precisamos de sobriedade
e responsabilidade na pesquisa. As mulheres não serão ajudadas por hipérboles e
histeria. A verdade não é inimiga da compaixão, e a falsidade não é amiga.
(Nara Schoenberg and Sam
Roe, “The Making of an Epidemic,” Toledo Blade, October 10, 1993; and Neil
Gilbert, “Examining the Facts: Advocacy Research Overstates the Incidence of
Data and Acquaintance Rape,” Current Controversies in Family Violence eds.
Richard Gelles and Donileen Loseke, Newbury Park, CA.: Sage Publications, 1993,
pp.120-132; and Campus Crime and Security, Washington, D.C.: U.S. Department of
Education, 1997. *According to this study, campus police reported 1,310
forcible sex offenses on U.S. campuses in one year. That works out to an
average of fewer than one rape per campus.)
2. Mito: As mulheres ganham 75 centavos para cada
dólar que um homem ganha.
Fato: A idéia dos 75 centavos é terrivelmente enganosa.
Esta estatística é uma breve estimativa
de todos os atuais trabalhadores de tempo integral. Ela não considera fatores
importantes, como período de tempo no local de trabalho, educação, ocupação e
número de horas trabalhadas por semana. (A diferença de experiência é
particularmente grande entre homens e mulheres mais velhos no local de
trabalho.) Quando os economistas fazem o controle adequado, a chamada ‘diferença salarial’ entre homens e mulheres se estreita a ponto de desaparecer.
(Essential reading: Women’s
Figures: An Illustrated Guide to the Economic Progress of Women in America,
by Diana Furchtgott-Roth and Christine Stolba, published by the Independent
Women’s Forum and the American Enterprise Institute, Washington, D.C. 2000.)
3. Mito: 30% dos atendimentos de emergência por ano a
mulheres são o resultado de lesões causadas por violência doméstica.
Fato: Esta estatística alarmante é promovida pelas
feministas radicais, cujo principal objetivo parece ser impugnar os homens.
Dois estudos governamentais confiáveis informam que essa situação de âmbito
nacional está mais perto de 1%. Embora estes estudos possam ter omitido alguns
casos de violência doméstica, a porcentagem de 30% é um grande exagero.
(National Center for Health
Statistics, National Hospital Ambulatory Medical Care Survey: 1992 Emergency
Department Summary , Hyattsville, Maryland, March 1997; and U.S. Bureau of
Justice Statistics, Violence-Related Injuries Treated in Hospital Emergency
Departments: Washington, D.C., August 1997.)
4. Mito: A “regra do polegar”[1] se originou no
direito de um homem bater em sua esposa, desde que a largura do porrete não
fosse maior do que o seu polegar.
Fato: Isso é uma lenda urbana que ainda é levada a sério por
ativistas [professores de direito e palestrantes de seminários sobre assédio
sexual]. O Dicionário Oxford de Inglês tem mais de vinte citações de “regra do
polegar” (o mais antigo de 1692), e nenhuma única menção de espancamentos,
porretes, ou esposas e maridos.
(For a definitive debunking
of the hoax see Henry Ansgar Kelly, “Rule of Thumb and the Folklaw of the
Husband’s Stick,” The Journal of Legal Education, September 1994.)
5. Mito: As mulheres têm sido enganadas em
pesquisas médicas.
Fato: O Instituto Nacional de Saúde (NIH) e as indústrias
farmacêuticas rotineiramente incluem as mulheres em ensaios clínicos de testes
para a eficácia de medicamentos. Em 1979, mais de 90% de todos os testes
financiados pelo NIH incluía mulheres. No início de 1985, quando o Centro
Nacional de Câncer do NIH começou a manter um controle financeiro sobre os
gastos com o câncer, soube-se que foi gasto anualmente mais dinheiro com o
câncer de mama do que com qualquer outro tipo de câncer. Atualmente, a temática
‘mulheres’ representa mais de 60% de todos os ensaios clínicos financiados pelo
NIH.
(Essential reading: Cathy
Young and Sally Satel, “The Myth of Gender Bias in Medicine,” Washington, D.C.:
The Women’s Freedom Network, 1997.)
6. Mito: Garotas têm sido prejudicadas nas nossas
escolas devido ao preconceito de gênero.
Fato: Nenhuma pessoa imparcial pode rever os dados sobre
educação e concluir que as meninas estão em desvantagem. Os meninos estão um
pouco à frente das meninas em matemática e ciências; meninas estão
dramaticamente à frente na leitura e escrita. (A escrita de garotos de 17 anos
está no mesmo nível que a das garotas de 14 anos.) Garotas tiram melhores
notas, mas os meninos têm aspirações mais altas, e eles são mais propensos a ir
para a faculdade.
(See: Trends in Educational
Equity of Girls & Women, Washington, D. C.: U.S. Department of Education,
June 2000.)
7. Mito: “Nossas escolas são campos de treinamento
do assédio sexual (...) os meninos raramente são punidos, enquanto as meninas
são ensinadas que é o seu papel de tolerar esta conduta humilhante”
(National Organization of
Women, “Issue Report: Sexual Harassment,” April 1998.)
Fato: “Hostile
Hallways” é o estudo mais conhecido de assédio nas classes da 8ª série até as da
3ª série do ensino médio. Foi encomendado pela Associação Americana de Mulheres
Universitárias (AAUW) em 1993, e é o favorito de muitos especialistas em
assédio sexual. Mas esta pesquisa revelou que as meninas estão cometendo quase
tanto assédio quanto os meninos. Segundo o estudo, “85% das meninas e 76 % dos
meninos entrevistados disseram que experimentaram indesejados e desagradáveis
comportamentos sexuais que interferem em suas vidas.”
(Quatro estudiosos da Universidade de Michigan fizeram um estudo complementar
meticuloso dos dados da AAUW e concluíram: “A maioria de ambos os sexos (53%)
se descreveram como tendo sido vítima e autor de assédio - ou seja, a maioria
dos alunos tinha sido assediado e estiveram assediando outros.” E estes pesquisadores
chegaram à conclusão certa: “Nossos resultados nos levaram a questionar o
modelo simplório de agressor-vítima...”)
(See: American Education Research Journal, Summer 1996.)
8. Mito: As meninas sofrem uma perda dramática de
auto-estima durante a adolescência.
Fato: Este mito da Incrível
Menina que Encolheu[2] foi iniciado por Carol Gilligan, professora de
estudos de gênero na Harvard Graduate
School of Education. Gilligan sempre gozou de maior prestígio entre as
ativistas feministas e jornalistas do que entre os pesquisadores acadêmicos em psicologia. Estudiosos que seguem os protocolos da ciência social rejeitam a
realidade de uma “crise” de confiança na adolescente e uma “perda da voz”. Em
1993, uma psicóloga americana relatou o novo consenso entre os pesquisadores no
desenvolvimento do adolescente: “Sabe-se agora que a maioria dos adolescentes
de ambos os sexos adaptam-se com sucesso a este período de desenvolvimento, sem
qualquer distúrbio psicológico ou emocional grande e desenvolvem um senso
positivo de identidade pessoal.”
(Anne C. Petersen et al.
“Depression in Adolescence,” American Psychologist February 1993; see also,
Daniel Offer, and Kimberly Schonert-Reichl, “Debunking the Myths of
Adolescence: Findings from Recent Research,” Journal of the American Academy of
Child and Adolescent Psychiatry, November 1992.)
9. Mito: O gênero é uma construção social.
Fato: Embora o ambiente e a socialização desempenhem um
papel significativo na vida humana, um volume cada vez maior de pesquisas em
neurociência, endocrinologia e psicologia nos últimos 40 anos sugere que há uma
base biológica para as diferenças sexuais em muitas aptidões e preferências. Em
geral, os machos têm melhor capacidade de raciocínio espacial; fêmeas melhores
habilidades verbais. Os machos assumem mais riscos; fêmeas são mais carinhosas.
É óbvio que isso não significa que as mulheres devem ser impedidas de buscar
seus objetivos em qualquer área que escolher; o que ela sugere é que não
devemos esperar que haja paridade em todos os campos. Mais mulheres do que
homens continuarão a querer ficar em casa com crianças pequenas e seguir
carreiras em áreas como educação infantil ou psicologia; homens continuarão a
ser maioria em áreas como mecânica de helicóptero e de engenharia hidráulica.
Aviso: A maioria dos estudiosos de gênero em nossas universidades têm títulos
acadêmicos em áreas como Inglês ou literatura comparativa e não em biologia ou
neurociência. Estes peritos auto-intitulados em sexualidade são cientificamente
analfabetos. Eles substituem o estudo fundamentado por dogmas e propaganda.
(For a review of recent
findings on sex differences see a special issue of The Scientific American
“Men: The Scientific Truth,” Fall 2000.)
10. Mito: O Departamento de Estudos Feministas deu
poder e voz às mulheres na academia.
Fato: O Departamento de Estudos Feministas delegou poderes a
um pequeno grupo de carreiristas unidas por convicções comuns. Elas criaram um ‘Clube
da Luluzinha’ mais elitista, inflexível e fechado que qualquer grupo masculino
que elas criticam intensamente. Um grande número de mulheres acadêmicas [moderadas
ou dissidentes] tem sido marginalizadas, excluídas e silenciadas.
(Essential reading:
everything by Camille Paglia; Daphne Patai and Noretta Koertge–Professing
Feminism: Cautionary Tales from the Strange World of Women’s Studies; and
Christina Hoff Sommers–Who Stole Feminism? How Women have Betrayed Women)
[*] Tradução revisada a partir do texto original
em inglês disponível aqui
[1] “Regra do polegar” é uma tradução literal da
expressão idiomática “Rule of Thumb” que significa tomar uma decisão baseada no
empirismo, prática e/ou experiência própria ao invés de se adotar métodos respaldados
pela ciência ou baseados em alguma teoria.
[2] Carol Gilligan causou uma histeria generalizada
quando espalhou sem qualquer evidência plausível que as meninas americanas estavam
sendo psicologicamente esgotadas, socialmente “silenciadas” e academicamente “enganadas”.
É o pior é que vejo esses mitos serem disseminados internet afora a todo momento.
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