Dr. Douglas McIntyre é o que se poderia chamar de
ex-gay. Um senhor de 68 anos nascido no Texas, EUA, que passou por um processo
de conversão ou terapia reparativa, que começou aos 14 anos quando foi preso e
acusado de prostituição infantil.
A terapia, diz ele, fez sua transição do estilo de
vida gay para [o estilo de vida] heterossexual. Ele tem vivido como tal, desde
que o processo terminou quando ele tinha 28 anos de idade. Ele está casado com
a mesma mulher há mais de 45 anos. Eles têm três filhos e seis netos.
“Eu tenho tudo o que eles alegaram que eu nunca
poderia ter”, disse McIntyre ao [Jornal] Star durante uma entrevista pelo Skype.
O “eles” a que se refere é a comunidade gay. McIntyre acusa líderes gays de
perpetuar a “mentira” de que os homossexuais não podem mudar.
“O mundo tem permitido a comunidade gay de propor
mudanças, porém eles nunca fizeram isso. Eles disseram que é impossível mudar
quando é absolutamente possível”, diz ele.
Depois de sua própria experiência, McIntyre e um
grupo de amigos fundaram Homossexuais Anônimos (HA), em 1977. A organização,
que é um dos maiores e mais antigos de seu tipo nos Estados Unidos, oferece
terapia reparativa para pessoas que lutam com sua orientação sexual. Um dos
pilares fundamentais do programa é que ninguém nasce homossexual. McIntyre diz
que a HA e suas afiliadas acreditam que a homossexualidade é aprendida e
decorre de experiências traumáticas na vida precoce. Isso, diz ele, é evidente
em sua própria infância traumática.
McIntyre foi molestado sexualmente desde os 4
anos de idade até os 14 anos. O abuso começou quando um vizinho o encontrou
escondido sob as escadas fora de sua casa com seu pai alcoólatra que tinha
tentado bater nele com um cabo de machado. O vizinho disse ao menino de quatro
anos de idade, que ele deveria buscar refúgio em sua casa na próxima vez que o
pai chegasse em casa bêbado.
“Então, da próxima vez que meu pai chegou em casa
bêbado, fui à casa dele e ele me apresentou a vários homens. Vou resumir te
poupando de detalhes; ele tinha um círculo de amigos que usavam crianças
constantemente para fins sexuais. Então, ele me iniciou nesse mundo e disse que
iria matar a minha mãe se eu contasse a alguém. Eu não tinha ninguém para
conversar, nem um pai para dizer porque ele já tinha tentado me machucar e eu
não podia dizer a minha mãe. Assim, durante 10 anos, este homem me vendeu
regularmente para o seu grupo de amigos. Isso continuou até eu completar 14
anos. Os homens para quem eu era vendido tinham fantasias e eu tinha que satisfazer aquelas fantasias. Muitas [fantasias] tinham a ver com as meninas e
outras coisas que eu não vou mencionar”, diz ele.
McIntyre chegou ao seu ponto de ruptura, 10 anos
depois, quando o estresse de viver a vida dupla de um estudante heterossexual,
menino igreja exemplar e escoteiro de um lado e uma prostituta infantil do
outro tornou-se demasiado para ele.
“Aos 14 anos cheguei a um estágio, onde eu encontrei
o revólver do meu pai. Sentei-me na minha cama e gritei com Deus ‘Eu odeio você
e lhe dou um dia para me tirar dessa bagunça ou eu vou me matar.’ E eu quis
dizer cada palavra. Naquela noite, eu cheguei em casa, havia uma pessoa na
minha sala de estar fazendo um estudo bíblico. Ela leu as informações que eu
precisava no texto da escritura na esperança de que eu poderia me tornar
diferente.”
Ele foi preso no dia seguinte por prostituição
infantil. Durante a audição, o juiz condenou-o a quatro anos em uma instituição
de correção para jovens rapazes. Mas antes da audiência terminar a mesma
senhora que tinha feito o estudo da Bíblia entrou e disse ao juiz que ela tinha
uma escola cristã e pediu ao juiz para internar McIntyre lá.
“O juiz disse que sim, mas com a condição de que
eles me testassem com um psiquiatra e se eu puder ser mudado, e se eu pudesse encontrar
uma escola que me aceitasse, em seguida, ele iria mudar a minha sentença. Fui
levado para a escola onde fui testado por um psiquiatra da igreja. Ele me disse
que meu pensamento estava completamente invertido e acreditava que eu era 100%
do sexo feminino. Então ele me deu um abraço e me disse que ele veio de um
inferno pior do que eu. Ele era um judeu da Alemanha, que quando menino viu a
sua família assassinada pelos nazistas no campo de concentração. Em seguida,
ele assinou os papéis. No
dia seguinte, fui internado no colégio interno,” explica.
Depois, McIntyre passou por 10 anos de terapia para
ajudá-lo na lutas com sua sexualidade.
Robert Gollwitzer, fundador do International Ex-Gay Ministry, uma organização associada à HA, diz
que o programa envolve 14-passos — parte deles é baseada nos 12 passos
formulados pelos Alcoólicos Anônimos.
“Os passos foram adaptados às necessidades especiais
das pessoas com atração indesejada pelo mesmo sexo. As outras etapas foram
desenvolvidas a partir da experiência e da história de sucesso de nossos dois
fundadores; Colin Cook e Dr. Douglas McIntyre. Também utilizamos técnicas e
recursos de vários psicoterapeutas que trabalhavam neste campo. Alguns de nós
também possui treinamento especial em psicoterapia, aconselhamento cristão, ou teologia,”
Gollwitzer explica.
Embora Gollwitzer e McIntyre digam que seu programa
tem sido muito bem sucedido, há um debate feroz sobre se a terapia reparativa
realmente funciona e quais os efeitos sobre os pacientes, seja benéfico ou não.
A Associação Psiquiátrica Americana decidiu condenar
a terapia que geralmente é praticado por grupos cristãos nos Estados Unidos.
Na sua resolução, a APA disse que o homossexualismo
não é uma doença mental. Eles se opõem a todas as referências de lésbicas, gays
e bissexuais pessoas como doentes mentais e que necessitam de tratamento,
devido à sua orientação sexual. A Organização Pan-americana de Saúde, a divisão
norte-americana e sul-americana da Organização Mundial de Saúde, também afirmam
que os serviços que pretendem curar o homossexualismo não têm justificação
médica e representam uma séria ameaça para o bem-estar das pessoas afetadas. A
OMS também havia retirado o homossexualismo da sua lista de transtornos mentais
mais de 20 anos atrás.
Além da condenação da prática por parte das
organizações de saúde, a terapia reparativa tem sido assolada por alegações de
abuso. O psicólogo Douglas Haldeman diz que a prática também envolve eletrocussão
dos órgãos genitais e mãos, bem como o uso de drogas que induzem a náusea
simultaneamente com estímulos homoeróticos.[1] Alguns estados, incluindo a Califórnia
também proibiram a prática.
Além
disso, o
fundador da maior organização que
oferece o tratamento, a Exodus International, fechou o seu próprio programa e seu fundador Alan Chambers
pediu desculpas aos pacientes e seus
familiares pela vergonha e culpa
que sentiu quando sua atração sexual por homens não se alterou, apesar do tratamento.
Em sua própria história a HA tem enfrentado
acusações de sexo e outros escândalos. Rumores de má conduta sexual por Collins
Cook, co-fundador da HA, bem como um centro separado - Quest International - primeiro veio à tona em 1986, quando Ron
Lawson, um adventista gay e Professor no Queen’s
College, começou a investigar os antigos clientes de Cook. Lawson entrevistou
14 indivíduos aconselhados por Cook e descobriu que nenhum havia mudado sua
orientação sexual após a terapia, enquanto 2 dos 14 afirmaram que tinham feito
sexo com Cook.
McIntyre admite que houve alguns abusos na terapia
reparativa, mas frisa que esses abusos foram poucos e distantes entre si,
dizendo que para cada um incidente mencionado, existem mais de 20.000 programas
sem qualquer caso de abuso.
McIntyre rejeita afirmações de Haldeman sobre o que
o programa envolve, reiterando que de 20 a 40 anos atrás a terapia de
eletrochoque era usada para tratar doenças mentais, mas não é mais. Ele diz que
talvez alguns terapeutas com excesso de zelo pudessem usar este tipo de
tratamento, mas ele aconselha os pacientes a simplesmente mudar de terapeuta ou
conselheiro. Ele diz que proibir a prática é restringir a liberdade de quem
quer obter ajuda.
Sobre o fundador do Exodus, McIntyre diz que as opiniões expressas são pessoais dele,
dizendo que há várias outras organizações Exodus
menores que surgiram para tomar o lugar da organização maior.
Sobre os escândalos que assolam a HA, McIntyre
admite que houve transgressões envolvendo Cook e alguns pacientes, mas diz que
estes aconteceram nos primeiros dias da HA e, além disso não envolveu
diretamente a HA mas a Quest
International dirigida por Cook. Ele acrescenta que Lawson teve sua
vingança pessoal contra Cook e tem republicado a história ao longo dos anos
para continuar o escândalo. Ele acrescenta que existem algumas falhas e
sucessos no tratamento, dizendo apenas que Lawson entrevistou alguns casos
fracassados, ignorando as muitas histórias de sucesso que a HA teve ao longo
dos anos. Ele diz que a Quest
International, desde então, fechou e que Cook deixou de se envolver em
todas as terapias desde quando os escândalos vieram à luz.
O Pastor Kyama Mugambi de Mavuno diz que enquanto
seu ponto de vista sobre as relações [entre pessoas] do mesmo sexo não é a visão
de Deus para a sexualidade de acordo com a escritura, ele enfatiza que Deus não julga as pessoas com base em sua sexualidade ou com quem preferem fazer sexo.
No entanto, ele diz que Deus pode operar na vida de alguém lutando com atração
sexual por pessoas do mesmo sexo, mas Ele não se limita a um programa de 14
passos.
“Se alguém chega e diz: eu olhei para a minha vida e
ela não é compatível com a visão de Deus para mim e me pede para mostrar-lhe
como fazer isso de uma forma divina, Deus vai trabalhar em uma variedade de
maneiras. Para algumas pessoas a mesma atração sexual negativa ou indesejada
vai embora imediatamente, mas para os outros, torna-se algo contra o qual eles
lutam pelo resto de suas vidas”, diz o Pastor Kyama.
Ele diz que Mavuno tem ajudado as pessoas que lutam
com sua sexualidade, mas que ele não se concentra na sexualidade deles em sua
abordagem.
“A ajuda não é específica para a sexualidade deles.
A primeira coisa que a pessoa que experimenta este desafio precisa entender é que
quando eles vêm até nós, eles estão procurando uma solução espiritual e como
igreja o nosso compromisso é oferecer essa solução espiritual. O que
pretendemos fazer é ajudar essa pessoa no processo de procura de Deus, da
comunidade e propósito”, o Pastor Kyama explica.
Ele diz que aqueles que continuam a lutar com a
atração sexual por pessoas do mesmo sexo ainda não estão impedidos de viver
suas vidas de uma forma divina. Pastor Kyama diz que aqueles que ainda lutam
podem fazer a escolha pessoal de se abster do sexo. No entanto, ele salienta
que para que isso aconteça à igreja deve fornecer um ambiente onde as pessoas
podem encontrar uma solução para estes problemas.
“O objetivo da igreja é fornecer uma comunidade onde
os pecadores podem encontrar soluções para o seu relacionamento com Deus.
Muitas vezes a igreja tem sido vilipendiada e fomos informados de que estamos
lidando com isso da maneira errada. Concordo que, no passado, a igreja ou
melhor, as pessoas dentro da igreja estivessem erradas. Mas há muitas boas
igrejas em Nairobi que estão abertas e podem suprir esta necessidade”, diz o
Pastor Kyama.
Reverendo Michael Kimindu que lidera a Other Sheep East Africa, uma organização
cristã que abraçou as minorias sexuais da região, diz que é errado dizer que os
gays nunca tentam mudar. Pelo contrário, diz ele, a maioria dos gays acha
difícil aceitar quem elas são e tentam vários meios de adaptar-se devido à
estigmatização.
“Pelo tempo que passei com a comunidade gay eu sei
que muitos deles querem mudar a qualquer custo, mas não tem oportunidade. Seja
por meio da oração, psiquiatria, através de aconselhamento... muitos tentam
tudo isso. E a razão pela qual eles tentam é por seu estilo de vida ser odiado,
seus direitos serem negados pela sociedade, eles são estigmatizados, eles são
chamados por todos os tipos de nomes, e muitos estão sendo mortos. Se
estivéssemos juntos e eu visse que você se matou por causa do que somos o que
será que eu não irei fazer para mudar? Que quantia eu não pagarei?” Rev Kimindu
pondera.
Ele desafia McIntyre a fornecer evidências de que as pessoas não podem ter nascido gay e provar o sucesso da sua organização. Ele
disse que as afirmações de McIntyre são semelhantes aos pastores que afirmam
que podem curar os doentes, mas eles nunca tentaram visitar hospitais, onde as
pessoas estão morrendo. Kimindu acrescenta que o que a maioria das igrejas faz
é convidar as pessoas homossexuais em sua congregação, enquanto eles podem
suprimir seus desejos sexuais através da abstinência, algo que ele diz que é
como dizer para pessoa voltar para o armário.
Kimindu diz que a Other Sheep não tenta mudar a sexualidade de seus membros, mas sim
oferecer aconselhamento para que possam aceitar-se e ajudá-los a voltar para as
suas famílias e comunidades religiosas, para que possam ser pastoreados a
gostar de todo mundo, mas com o especial conhecimento de quem eles são. A Other Sheep também aconselha os pais e
responsáveis para que consigam entender que não é sua culpa a orientação
sexual de seu filho(a) ou [que isso seja] alguma tragédia familiar.
“Nós fornecemos este aconselhamento para que os
membros da comunidade LGBT possam aceitar-se e levar uma vida decente. Para que
eles não entrem nas drogas por causa da depressão, ou entrem no alcoolismo,
cometam suicídio e, para que possam evitar o sexo inseguro que leva ao HIV-Aids
e outras DSTs”, explica Kimindu.
David Kuria, um ativista gay, é uma dessas pessoas
que tentaram mudar a sua orientação sexual, sem sucesso por meio de uma série
de sessões com um psicólogo devido ao estigma. “O médico foi muito compreensivo
e me perguntou se eu já tinha pensado que talvez seja a sociedade que esteja
errada. O que eu estava vivenciando com a terapia era a realidade, que é lidar
com as coisas como elas são. Por exemplo, se você tem um parceiro doente você
tem que passar pelo processo de luto e depois de ter entristecido, a aceitação vem
e você seguir em frente.”
Kuria abandonou a terapia, porque o que ele queria
era largar do homossexualismo e viver a heterossexualidade, algo que o
psiquiatra não estava fornecendo a ele.
Kuria diz que nos próximos dias os quenianos contemplarão
mais histórias de ex-gays e de pessoas que afirmam que possuem uma cura para
a homossexualidade.
“Minha esperança é a comunidade científica do
Quênia, especialmente o Kenya Psychiatry
Association, vir com orientações sobre como esse processo é gerenciado ou
teremos uma indústria de psicólogos e psicoterapeutas charlatães tirando proveito
dos pais que queiram mudar seus filhos.[2] Porque eu vou te dizer que o futuro será
difícil para os homossexuais e haverá um monte de estresse e as crianças que
não queriam se assumir vão sair [do armário] por causa do stress e você terá os
pais que querem mudar os seus filhos,” diz Kuria.
Dr. John Mburu, um psiquiatra situado em Nairobi,
diz ainda que o “gene” que o presidente Yoweri Museveni exigiu ao assinar o
projeto de lei Anti-Homossexualismo de Uganda [transformando-a em lei] não foi
identificado, ainda existem muitos estudos que mostram que fatores biológicos
levam à homossexualidade.
“É importante notar que a orientação sexual é um fenômeno complexo e que o elo genético, caso exista, representa apenas a ponta do iceberg.
Outros fatores biológicos são os papéis de influências hormonais pré-natais que
podem afetar o desenvolvimento do cérebro fetal que, posteriormente, determina
a orientação sexual. Estudos têm sido feitos, mostrando como os níveis
hormonais maternos durante a gestação influenciam a diferenciação sexual e a
orientação sexual posterior,” diz o Dr. Mburu.
Sobre o “tratamento” do homossexualismo, ele diz que
os médicos no Quênia geralmente lidam com transtornos de identidade de gênero,
em vez de questões relacionadas com a orientação sexual. No entanto, ele diz
que os pesquisadores não vêem o homossexualismo como uma doença mental.
“O homossexualismo tornou-se aceito pelos pesquisadores como variação sexual normal, devemos, portanto, desviar a atenção para compreender a natureza da relação gay e o lesbianismo,” aconselha.
[1] Don Daunis disse nos comentários do artigo original:
A caracterização da terapia reparativa como a utilização de técnicas de aversão, como choques nos genitais ou o uso de terapia de eletrochoque ou outras práticas bárbaras não é uma mentira, mas é um engano intencional. Este tipo de técnica foi usada há décadas, mas há décadas atrás esses tipos de técnicas foram sendo usadas para tratar de tudo, desde depressão e TOC até a esquizofrenia. A implicação de que estas técnicas são características da terapia reparativa moderna seria tão falso como se eu dissesse que a psicologia trata a depressão com lobotomia. Isso foi utilizado no passado, mas não tem quase ninguém utilizando isso hoje. Mentiras por parte da comunidade gay são uma coisa, mas esse tipo de engano por parte da comunidade profissional é ridículo. Ou o autor deste artigo precisa verificar suas fontes ou ele precisa falar com um terapeuta reparador legítimo antes que ele repita esta conversa mole.
Fiz terapia reparativa por cerca de três anos. Ela salvou minha vida. Eu estava no que é chamado de terapia afirmativa gay por cerca de dez anos e eu nunca poderia ganhar qualquer tipo de congruência com o meu eu interior e com o que estavam me dizendo. Minha depressão e minha auto-aversão só cresceu junto com meus encontros sexuais compulsivos e perigosos. Eu finalmente encontrei alguns homens que tinham passado por terapia reparativa e eles me deram o contato de um homem na Califórnia com uma clínica lá e em cerca de seis meses, eu tinha tido mais melhorias do que nos últimos dez anos. Houve várias mudanças concretas. Todas as minhas amizades antes tinham sido altamente co-dependentes. Com os homens homossexuais tinham sido voláteis e explosivas. Com homens heterossexuais foram muito dolorosas e estes homens tinham de tudo e me deram um basta e deixaram-me. Eu aprendi na minha terapia o que estava acontecendo, trabalhei nas feridas da infância que me compeliram a agir dessa forma e comecei a ter amizades saudáveis pela primeira vez na minha vida. Foi quando eu finalmente comecei a sentir que o aspecto compulsivo do sexo gay se foi.
Eu ainda fico as vezes atraído por alguns homens, mas é muito mais raro. Isso quase nunca acontece com um homem de verdade em pessoa. Isso geralmente acontece com alguma foto cheia de photoshop de um modelo masculino em uma revista ou um macho perfeito em um comercial de TV, mas homens atraentes comuns que uma vez fizeram sentir-me altamente atraído não têm mais nenhuma carga sexual em mim. Agora eu posso fazer amizade com eles, as minhas expectativas com eles são saudáveis e eu consigo manter fronteiras internas saudáveis porque estou começando a conhecê-los, em vez de fazer as projeções e transferências que eu costumava a colocar sobre eles. Sim, terapia reparativa funciona.
[2] Um tratamento polêmico para crianças com disforia de gênero é a administração de medicamentos chamados bloqueadores de hormônios para retardar a puberdade. A prática está ganhando força, sem qualquer prova científica de que é apropriada ou eficaz, e, apesar da evidência de que ela pode ser prejudicial:
A caracterização da terapia reparativa como a utilização de técnicas de aversão, como choques nos genitais ou o uso de terapia de eletrochoque ou outras práticas bárbaras não é uma mentira, mas é um engano intencional. Este tipo de técnica foi usada há décadas, mas há décadas atrás esses tipos de técnicas foram sendo usadas para tratar de tudo, desde depressão e TOC até a esquizofrenia. A implicação de que estas técnicas são características da terapia reparativa moderna seria tão falso como se eu dissesse que a psicologia trata a depressão com lobotomia. Isso foi utilizado no passado, mas não tem quase ninguém utilizando isso hoje. Mentiras por parte da comunidade gay são uma coisa, mas esse tipo de engano por parte da comunidade profissional é ridículo. Ou o autor deste artigo precisa verificar suas fontes ou ele precisa falar com um terapeuta reparador legítimo antes que ele repita esta conversa mole.
Fiz terapia reparativa por cerca de três anos. Ela salvou minha vida. Eu estava no que é chamado de terapia afirmativa gay por cerca de dez anos e eu nunca poderia ganhar qualquer tipo de congruência com o meu eu interior e com o que estavam me dizendo. Minha depressão e minha auto-aversão só cresceu junto com meus encontros sexuais compulsivos e perigosos. Eu finalmente encontrei alguns homens que tinham passado por terapia reparativa e eles me deram o contato de um homem na Califórnia com uma clínica lá e em cerca de seis meses, eu tinha tido mais melhorias do que nos últimos dez anos. Houve várias mudanças concretas. Todas as minhas amizades antes tinham sido altamente co-dependentes. Com os homens homossexuais tinham sido voláteis e explosivas. Com homens heterossexuais foram muito dolorosas e estes homens tinham de tudo e me deram um basta e deixaram-me. Eu aprendi na minha terapia o que estava acontecendo, trabalhei nas feridas da infância que me compeliram a agir dessa forma e comecei a ter amizades saudáveis pela primeira vez na minha vida. Foi quando eu finalmente comecei a sentir que o aspecto compulsivo do sexo gay se foi.
Eu ainda fico as vezes atraído por alguns homens, mas é muito mais raro. Isso quase nunca acontece com um homem de verdade em pessoa. Isso geralmente acontece com alguma foto cheia de photoshop de um modelo masculino em uma revista ou um macho perfeito em um comercial de TV, mas homens atraentes comuns que uma vez fizeram sentir-me altamente atraído não têm mais nenhuma carga sexual em mim. Agora eu posso fazer amizade com eles, as minhas expectativas com eles são saudáveis e eu consigo manter fronteiras internas saudáveis porque estou começando a conhecê-los, em vez de fazer as projeções e transferências que eu costumava a colocar sobre eles. Sim, terapia reparativa funciona.
[2] Um tratamento polêmico para crianças com disforia de gênero é a administração de medicamentos chamados bloqueadores de hormônios para retardar a puberdade. A prática está ganhando força, sem qualquer prova científica de que é apropriada ou eficaz, e, apesar da evidência de que ela pode ser prejudicial:
- A maioria das crianças com disforia de gênero não permanecerá disfórica após a puberdade.[*]
- A FDA não aprovou bloqueadores hormonais para uso em crianças transexuais, nem mesmo para uso experimental.
- Uma busca por um bloqueador hormonal, Lupron, revela que as pessoas estão a reportar efeitos duradouros, sérios, e desabilitadores por usarem esta droga.
Diante destes fatos, por que alguém iria injetar essas drogas em crianças?
Médicos e pais querem ajudar a criança a lidar com a angústia que ela está experimentando. Será que o alívio da angústia adolescente realmente vale o risco?
A maioria avançará para além da disforia. Não existe alguma maneira de trabalhar com a angústia ao invés de fazer experimentos em nossos filhos?
[*] J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2008 Dec;47(12):1413-23. doi: 10.1097/CHI.0b013e31818956b9., “Psychosexual outcome of gender-dysphoric children”, Wallien MS, Cohen-Kettenis PT., Department of Medical Psychology, Graduate School of Neurosciences, VU University Medical Center, Amsterdam, The Netherlands
Médicos e pais querem ajudar a criança a lidar com a angústia que ela está experimentando. Será que o alívio da angústia adolescente realmente vale o risco?
A maioria avançará para além da disforia. Não existe alguma maneira de trabalhar com a angústia ao invés de fazer experimentos em nossos filhos?
[*] J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2008 Dec;47(12):1413-23. doi: 10.1097/CHI.0b013e31818956b9., “Psychosexual outcome of gender-dysphoric children”, Wallien MS, Cohen-Kettenis PT., Department of Medical Psychology, Graduate School of Neurosciences, VU University Medical Center, Amsterdam, The Netherlands
COISAS que VOCÊ precisa SABER como REALMENTE SÃO
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/pages/Ato-Politicamente-Incorreto/521722271224456
Como tratar a questão da homossexualidade de uma forma imparcial?É simples!Criticando o movimento LGBT sem METER ou COLOCAR DEUS na história.Estou pouco me importando para o que diz a bíblia quanto à questão da homossexualidade sobre se é pecado ou não. O problema está naquilo que os ativistas gays dizem.Eles falam o seguinte: Que se um gay quer tentar mudar de comportamento sexual ou de orientação sexual,isso se deve unica e exclusivamente à homofobia da sociedade. Porém, isso é uma MEIA VERDADE, não a verdade INTEIRA.
ResponderExcluirA verdade inteira é que junto com o preconceito de algumas religiões e uma parte da sociedade,existe um alto índice de promiscuidade sexual uma imensa rotatividade de parceiros sexuais, principalmente entre homossexuais masculinos.Por que os gays tem inúmeros parceiros sexuais? Isso é resultado de uma carência afetiva que nunca é preenchida ou pelo fato da maioria deles nunca encontrar a pessoa certa?
Existe um texto de um psiquiatra chamado Marcos Ferreira, que atende em Santa Maria no RS.Nele, ele trata a questão da homossexualidade de uma forma que eu gostei bastante.É um dos únicos que aborda essa questão, SEM COLOCAR DEUS no meio. O nome do texto é: Estruturas perversas e homossexualidade.
Aqui está o link: http://neuronios-saudemental.blogspot.com.br/2010/02/estruturas-perversas-e-homossexualidade.html
Continuando o que eu escrevi acima: Leiam também uma parte do texto. Isso os movimentos gays e os religiosos nunca vão dizer. Nele, ele fala da estruturação da personalidade dos gays.
ResponderExcluirOs homossexuais procuram ajuda psiquiátrica com bastante frequência. A sua estruturação de personalidade oferece verdadeiros desafios de tratamento e dificuldades de recuperação. Há uma predominância do instinto de morte( tanatos) permeando as identificações e objetos mentais, com sinais clínicos constantes de depressão, ansiedade, ideação suicida e desestruturação da personalidade. Como na linguagem de um paciente homossexual em terapia dinâmica, " nenhum homossexual é feliz", "nenhum homossexual se aceita", constatamos que a normalização do conceito de homossexualidade é mais social do que psiquiátrico. Na psiquiatria não existe o transtorno homossexualidade, entretanto na homossexualidade encontramos os transtornos perversos em maior concentração.
As restrições sociais ao pleno vivenciar da homossexualidade isola mais ainda esses pacientes, que precisam esconder a sua " neossexualidade", omitindo de parentes a sua constituição mental e escolhas de práticas sexuais. É muito comum a formação de grupos, guetos, bares, que funcionam como um ambiente para o vivenciar dessa sexualidade. Nas palavras de um paciente homossexual , em tratamento, " aquela boate parecia uma coisa artificial, as pessoas não eram pessoas, não tinham contas para pagar, não comiam arroz e feijão, apenas se beijavam e faziam outras coisas, sem mesmo perguntar o nome." Nesse descrição genuína, observamos o gozo perverso do funcionamento sexual, onde as pessoas são objetos sem nome. Na evolução sociológica, a homossexualidade foi absolvida( não em todas as culturas) em nome do politicamente correto, mas no recôndito dos consultórios, a homossexualidade é um problema de ordem psiquiátrica de magnitude difícil de tratar. Principalmente para o reencontro da sua autoaceitação e conquista de um espaço na sociedade, os homossexuais se sentem excluídos e são excluídos. A plena vivência amorosa e afetiva fica relegada a um plano secundário. Mesmo "os homossexuais sem neuroses" mobilizam defesas psicológicas muito patológicas para funcionarem adaptativamente. O preço é alto a pagar para parecer normal.
A homossexualidade e a estruturação perversa de personalidade andam juntas. Pelos déficits nas identificações infantis, os traumas decorrentes do ambiente repressor, pelas contingências biológicas intra-útero, o indivíduo homossexual é diferente psicodinamicamente. Nas palavras de um paciente homossexual " a parada gay é uma tentativa de chocar as pessoas, para obrigá-las a aceitar a homossexualidade como algo normal". Aquelas bichas loucas devem ter escapado de alguma fábrica de manipulação genética." O desafio no futuro é a revisão dos conceitos referentes ao entendimento moderno da homossexualidade para tentativas de tratamento mais eficazes do que dispomos no momento.
Esses Guerreiros da Real não sabem o que querem. Os gays estão felizes vivendo a vida deles, porque não precisam ser escravos de buceta e vocês querem transformar os gays em escravos de buceta, iguais a vocês. É fundamental para o Masculinismo e para o Antifeminismo, que o Movimento da Real desapareça da face da Terra, porque vocês são muito burros e só atrapalham a nossa luta contra o feminismo. O problema é o movimento gay e não o homossexualismo em si. É preciso combater os movimentos LGBT e não ficar tentando convencer os gays que é melhor meter numa buceta de alguma feminazi. Quanto mais gays houver na sociedade, menos poder as mulheres e as feministas terão, pela própria lei da oferta e da procura. O problema não é a gayzisse; mas sim os movimentos LGBT, que precisam ser combatidos e neutralizados e, para isso, é melhor nós trazermos os gays para o nosso lado, para usar os próprios gays para nos ajudar a destruir os movimentos LGBT.
ResponderExcluirsão os prórpioas gays que são enganados pelos movimentos gayzistas de esquerda chimpanzé.
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