quarta-feira, 30 de julho de 2014

Como Maomé se torno no último profeta

É crença ortodoxa islãmica de que Maomé é o último profeta - mas esta posição demorou muitos anos até  se tornar ortodoxa visto que por altura de Maomé existiam outras pessoas que também eles alegavam terem sido comissionados com uma missão profética (o mesmo que Maomé alegou de si). Esta é a lista de pessoas que alegaram ser profetas essencialmente durante o mesmo período em que Maomé alegou ser profeta:

    Talhah bin Khuwailid Al-Asadi
    Malik bin Nuwairah
    Al-Mundhir bin An-Numan
    Al-Yamamah Musailamah
    Dhu At-Taj
    Muhammad bin Abdullah
    Laqit bin Malik Al-Azdi
    Iyas bin Abdullah bin Abd Yalil
    Al-Ashath bin Qais Al-Kindy
    Qais bin Makshuh
    Al-Aswad Al-Ansi -
  
    (Fonte: Dr. Shawqi Abu Khalil, "Atlas on the Prophet’s Biography", Riyadh: Darussalam, 2003, p. 254)


Este "profetas" eram monoteístas e alguns eram conhecidos por terem alegado ter recebido de Deus palavras que eles ensinaram aos seus seguidores. Este é o contexto onde Maomé levou a cabo a sua actividade, mostrando que ele não estava sozinho.

Quando algumas das tribos Árabes "aceitaram" o islão, elas aceitaram Maomé como profeta, mas continuaram a manter que o seu próprio profeta era também ele enviado de Deus; isto significa que eles tinham pelo menos dois profetas. Isto leva-nos a notar como Maomé não era visto como o último profeta por parte destes muçulmanos primitivos.

De que forma é que a crença de que Maomé era o último profeta se tornou a visão ortodoxa?

Imediatamente após a morte de Maomé, a situação que Abu Bakr enfrentou após assumir o califado foi muito complicada. Muitas tribos abandonaram o islão e recusaram-se a pagar o Zakat. Muitos falsos profetas por toda a Arábia, e muitas pessoas, ofereceram-lhes alianças. O argumento que pesou para o seu lado foi o de que um profeta vivo era preferível a um profeta morto. (Prof. Masud ul Hasan, "History of Islam", 2002, vol. 1, p. 97)

E podemos ver portanto que depois da morte de Maomé, estes outros profetas continuaram com as suas actividades. A resposta de Abu Bakr foi a de declarar guerra a todos estes muçulmanos e uni-los todos em redor de Maomé - e dele.

A norte de Medina encontrava-se a tribo de Asad, e eles seguiam um profeta com o nome de Talhah. Os seguidores de Maomé marcharam contra eles e derrotaram-nos em Buzakha. A tribo de Hanifa era liderada pelo profeta Musailamah. Os seguidores de Maomé lutaram de forma dura contra esta tribo e finalmente mataram Musailamah. Em Oman, Laquit b Malik era o profeta local. Foi enviado contra ele um exército, o que levou a que Laquit e 10,000 dos seus seguidores fossem mortos. No Iémen existia um profeta chamado Aswad Ansi, que tinha uma larga massa de apoiantes. O exército de Maomé derrotou-o e e matou-o.

Foi desta forma que Maomé se tornou no último profeta; os seus companheiros mais chegados mataram todos os outros profetas e forçaram estas tribos Árabes a converterem-se ao islão "oficial".

Reflexões e Aplicações

1. Não era universalmente reconhecido pelos muçulmanos  primitivos que Maomé era o último profeta.

Esta crença demorou tempo até se estabelecer, e ela foi violentamente forçada sobre a comunidade islâmica primordial. Se estas distintas comunidades islâmicas tivessem tido a permissão para continuar a seguir os seus próprios profetas, então a sua crença de que Maomé não era o último profeta de Deus teria continuado até aos dias de hoje, e o islão teria sido totalmente distinto.

2. Maomé e os seus companheiros não introduziram o monoteísmo na Arábia mas ao matarem todos os outros profetas, introduziram o Maometanismo na região.

O islão destas comunidades iniciais que tinham outros profetas ao lado de Maomé, teve agora, que se conformar ao Maometanismo.

3. A matança destes profetas, e o impedimento da continuação de material parecido com o Alcorão que eles (os maometanos) podem ter destruído, é evidência importante para o contexto do Alcorão de Maomé.

De que forma é que o que Maomé recitou se relacionava com o que estes outros profetas recitaram?  Será que existia material comum entre eles? Será que algum desse material foi incluindo no Alcorão de Maomé ou era o Alcorão de Maomé totalmente diferente da revelação destes outros profetas?

É uma suposição dizer que não havia qualquer ligação entre eles e Maomé. Alegar que o que Maomé recitou era completamente único e distinto é alegar com base no silêncio, silêncio esse criado através do assassinato destes outros profetas e do término das suas palavras.

Logo, tudo o que pensamos do Alcorão tem que ser analisado à luz do seu contexto. Mesmo que não sejamos capazes de responder a certas questões em torno destes profetas e das suas palavras, podemos ao menos saber que as alegações islâmicas modernas nada mais são que suposições e argumentos com base no silêncio.

4. “Como Maomé se tornou no último profeta” seria um bom título para um livro, visto existir bastante material  nas fontes islâmicas sobre as quais operar. Eu digo isto porque existem alguns livros com títulos como "Como Jesus Se Tornou Deus", e os maometanos parecem gostar destes livros.

No entanto, os maometanos não podem afirmar que, como os Cristãos batalharam com a ideia do Senhor Jesus como Deus, isso significa que a Sua Divindade é uma invenção posterior. Será que os maometanos diriam o mesmo em torno da forma como Maomé se tornou no último profeta? Algumas questões demoram tempo até serem resolvidas.

O que interessa reter nesta discussão entre Cristãos e maometanos é que ambos devem aprender mais sobre a sua história e uma forma correcta e não depender de clichés e de exageros.

Fonte: http://bit.ly/Vyg2Ua.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Quem controla o mundo?

Será que um grupo sombrio de elitistas obscenamente ricos controla o mundo? Será que homens e mulheres com enormes quantidades de dinheiro realmente gerem o mundo na obscuridade? A resposta pode ser surpreendente. A maior parte de nós olha para o dinheiro como uma forma conveniente de levar a cabo transacções, mas a verdade é que ele também representa poder e controle. E actualmente nós vivemos num sistema neo-feudal, onde os super-ricos puxam todas as cordas.

Quando eu falo nos ultra-ricos, não estou a falar de pessoas que têm uns poucos milhões de dólares. Tal como se tornará visível mais adiante neste artigo, os ultra-ricos têm dinheiro suficiente localizado en bancos estrangeiros capaz de comprar todos os bens e serviços produzidos pelos Estados Unidos durante um ano inteiro, e ainda pagar toda a dívida externa nacional. Tal quantidade de dinheiro é tão grande que é incompreensível.

Dentro do sistema neo-feudal, todo o resto da população é escrava da dívida, incluindo os nossos governos. Olhem à vossa volta - todas as pessoas estão a afogar em  dívida e essa dívida está a fazer com que os super-ricos fiquem ainda mais ricos. Mas os super-ricos não ficam imobilizados sobre as suas fortunas; eles usam-na como forma de dominar os assuntos das nações. Os super-ricos são donos de virtualmente todos os bancos e todas as empresas de propaganda do planeta.

Eles usam a sua vasta rede de sociedades secretas, grupos de reflexão e organizações de caridade para avançar com a sua agenda e controlar os seus membros. Eles controlam a forma como olhamos para o mundo através da sua posse dos média e do seu domínio dos sistemas de ensino. Eles financiam as campanhas eleitorais da maior parte dos nossos políticos e exercem uma tremenda quantidade de influência sobre as organizações tais como as Nações Unidas, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio.

Quando recuamos um passo e olhamos para a imagem global, não restam dúvidas sobre quem manda no mundo. O que se passa é que a maior parte das pessoas não querem admitir a verdade.

Os ultra ricos não se dirigem ao banco local e depositam o seu dinheiro como eu e tu. Em vez disso, eles tendem a empilhar as suas posses em locais onde eles não serão taxados - tais como as Ilhas Caimão. Segundo uma notícia disponibilizada no ano passado, a elite global tem mais de 32 triliões de dólares colocados em bancos offshore por todo o mundo. O PIB dos Estados Unidos em 2011 era de cerca de 15 triliões de dólares, e a dívida nacional era de cerca de 16 triliões de dólares; portanto, pode-se somar as duas e mesmo assim, não chegaríamos aos 32 triliões de dólares.

E claro que isto nem leva em conta o dinheiro que acumulado em localizações que o estudo não levou em conta, como também não leva em consideração a riqueza que a elite global tem em activos tangíveis (tais como na imobiliária, metais valiosos, iates e assim por diante). De facto, a elite global amassou uma quantidade incrivel de dinheiro nestes tempos difíceis. As palavras que se seguem foram retiradas dum artigo do Huffington Post:

Os indivíduos ricos e as suas famílias têm à volta de 32 triliões de activos ocultos em paraísos fiscais offshore, o que, segundo a pesquisa publicada no Domingo, representa mais de $280 biliões de imposto de renda perdido. A pesquisa foi levada a cabo por James Henry (antigo economista-chefe e consultor da McKinsey & Co) que faz parte dum grupo de pressão com o nome de Tax Justice Network e que faz campanha contra os paraísos fiscais. Ele baseou as suas conclusões usando dados do Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Nações Unidas e bancos centrais.

Mas como eu já disse, a elite global não se limita só ter muito dinheiro. Basicamente, eles são os donos de quase todos os grandes bancos e empresas de todo o planeta. Segundo um artigo fantástico do NewScientist, um estudo levado a cabo a 40,000 companhias transnacionais por parte do "Swiss Federal Institute of Technology" em Zurique, descobriu que um pequeno grupo de bancos e companhias predadoras gigantescas domina por completo o sistema económico mundial:
Uma análise da relação entre as 43,000 companhias transnacionais identificou um grupo relativamente pequeno de companhias, maioritariamente bancos, com um poder desproporcional na economia mundial.
Os pesquisadores descobriram que este grupo centralizado é composto por apenas 147 companhias coesas.
Quando a equipa desembaraçou ainda mais a teia dos proprietários, ela descobriu que a maior parte dela era rastreada de volta a uma "super-entidade" de 147, ou até mais, companhias coesas - e toda sua posse era mantida por outros membros da super-entidade - que controlava 40% do total da riqueza mundial. "De facto, menos de 1% de todas as companhias era capaz de controlar 40% de toda a rede," diz Glattfelder. A maior parte eram instituições financeiras e entre o top encontravam-se companhias tais como Barclays Bank, JPMorgan Chase & Co, e o The Goldman Sachs Group.
O que se segue é a lista dos primeiros 25 bancos e companhias que se encontram no centro desta "super-entidade". Vocês irão reconhecer muitos nomes da lista:
1.Barclays plc
2. Capital Group Companies Inc
3. FMR Corporation
4. AXA
5. State Street Corporation
6. JP Morgan Chase & Co
7. Legal & General Group plc
8. Vanguard Group Inc
9. UBS AG
10. Merrill Lynch & Co Inc
11. Wellington Management Co LLP
12. Deutsche Bank AG
13. Franklin Resources Inc
14. Credit Suisse Group
15. Walton Enterprises LLC
16. Bank of New York Mellon Corp
17. Natixis
18. Goldman Sachs Group Inc
19. T Rowe Price Group Inc
20. Legg Mason Inc
21. Morgan Stanley
22. Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
23. Northern Trust Corporation
24. Société Générale
25. Bank of America Corporation
A elite ultra-rica normalmente esconde-se por baixo de camadas e mais camadas de posse, mas a verdade é que, graças aos relacionamentos empresariais entrelaçados, a elite basicamente controla todas as companhias presentes na lista Fortune 500. A quantidade de poder e controle que isto lhes dá é difícil de descrever. Infelizmente, este mesmo grupo de pessoas já controla as coisas há já muito tempo. Por exemplo, em 1922 o então Mayor de Nova York, John F. Hylan disse o seguinte num discurso
A verdadeira ameaça à nossa República é o governo invisível, que como um polvo gigante espalha as suas pernas viscosas sobre todas as cidades, estados e nações. Para fugir um bocado às generalizações, deixem-me dizer que a cabeça deste polvo é composta pela Rockefeller-Standard Oil e por um pequeno grupo de banqueiros poderosos referidos como os banqueiros internacionais. Este pequeno circulo social de poderosos banqueiros internacionais virtualmente gere o governo dos Estados Unidos em prol dos seus interesses egoístas.

Eles practicamente controlam ambos os partidos, escrevem as plataformas políticas, manipulam os líderes políticos, usam os homens mais importantes das organizações privadas, e usam todos os engenhos possíveis para colocar na lista de nomeados para os mais elevados cargos públicos apenas os candidatos que serão submissos às exigências da corrupção do grande negócio.

Estes banqueiros internacionais e a Rockefeller-Standard Oil controlam a maior parte dos jornais e revistas neste país. Eles usam as colunas [editoriais] para submeter à força ou expulsar dos cargos públicos pessoas que se recusam a fazer o que este corrupto, exclusivo e poderoso grupo, que é o governo invisível, quer que eles façam. Ele opera sob a tela auto-criada, e tomam posse dos nossos directores, órgãos legislativos, tribunais, jornais e todas as agências criadas para a protecção do público.
Estes banqueiros internacionais criaram os bancos centrais do mundo (incluindo a Reserva Federal), e usam estes bancos centrais para fazer com que os governos mundiais fiquem presos a um ciclo infindável de dívida do qual não há escapatória. A dívida governamental é uma forma "legítima" de nos retirar o dinheiro, transferi-lo para o governo e posteriormente transferi-lo para os bolsos dos super-ricos.

Actualmente, Barack Obama e virtualmente todos os membros do congresso recusam-se a criticar o Fed [Reserva Federal], mas no passado existiram alguns corajosos membros do Congresso que se disponibilizaram a tomar uma posição. Por exemplo, a citação que se segue é dum discurso feito pelo Congressista Louis T. McFadden dado à Casa dos Representantes no dia 10 de Junho de 1932:

Senhor Presidente, nós temos neste país uma das mais corruptas instituições que o mundo alguma vez conheceu. Refiro-me ao Conselho da Reserva Federal e aos Bancos da Reserva Federal.

O Conselho da Reserva Federal, um conselho Governamental, já enganou o governo dos Estados Unidos e o povo dos Estados Unidos para além da quantidade de  dinheiro com o qual se poderia pagar a dívida nacional. As depredações e as iniquidades do Conselho da Reserva Federal já custaram a este país dinheiro suficiente para pagar várias vezes a dívida nacional.


Esta instituição maligna empobreceu e arruinou as pessoas dos Estados Unidos, entrou ela mesma na bancarrota, e virtualmente faliu o nosso Governo. E esta instituição fez isto através dos defeitos da lei sob a qual opera, através da má-administração da lei por parte do Conselho da Reserva Federal, e através das prácticas corruptas dos abutres endinheirados que a controlam.

Infelizmente, a maior parte dos americanos ainda acredita que a Reserva Federal é uma "agência federal", mas isso é simplesmente falso. O seguinte chega-nos da Factcheck.org:

Os accionistas dos 12 Bancos da Reserva Federal são bancos privados que se encontram sob o sistema da Reserva Federal. Entre estes incluem-se os bancos nacionais (fretados pelos Governo) e aqueles bancos fretados pelo governo que desejam associar-se e atingir certos requerimentos. Cerca de 38% dos mais de 8,0000 bancos nacionais são membros do sistema, e desde logo, são donos dos bancos da Reserva Federal.

Segundo os pesquisadores que olharam para a lista de donos dos grandes bancos de Wall Street que dominam a Reserva Federal, os mesmos nomes aparecem vez após vez: os Rockefellers, os Rothschilds, os Warburgs, os Lazards, os Schiffs e as famílias reais da Europa.

Mas os super-ricos não se limitaram a fazer isto só nos Estados Unidos. O seu propósito é criar um sistema financeiro global que eles irão dominar e controlar. Note-se no que Carroll Quigley, professor de História da Universidade de Georgetown, reportou:
[O]s poderosos do capitalismo financeiro tinham outro propósito de longo alcance: nada menos que a criação dum sistema mundial de controle financeiro possuído por entidades privadas, capazes de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo. Este sistema seria controlado duma forma feudalista pelos bancos centrais do mundo agindo em sintonia, por acordos secretos conseguidos em frequentes encontros e reuniões privados. O ápice deste sistema seria controlado pelo "Bank for International Settlements" na Basileia, Suíça, sendo ele um banco privado possuído e controlado pelos bancos centrais do mundo que seriam também eles companhias privadas.
Infelizmente, a maior parte dos americanos nunca ouviu falar do "Bank for International Settlements" (BIS), mas ele encontra-se no coração do sistema financeiro mundial. O que se segue encontra-se na Wikipedia:
Como organização de bancos centrais, o BIS busca formas de fazer da política monetária algo mais previsível e mais transparente nos 58 bancos centrais que fazem parte dele. Embora a política monetária seja determinada por cada uma das nações soberanas, ela é sujeita ao escrutínio da banca central e privada, e  potencialmente à especulação que afecta as taxas de câmbio e, especialmente, ao destino das economias de exportação.

Falhas nos esforços de se manter a política monetária em linha com a realidade e a capacidade de fazer reformas monetárias a tempo, preferencialmente como política simultânea entre os 58 bancos membros, e envolvendo o Fundo Monetário Internacional, levaram historicamente à perda de milhares de milhões à medida que os bancos tentam manter a política usando os métodos do mercado livre que se provaram basearem-se em suposições irrealistas.
Os super-ricos desempenharam também um papel fundamental na criação de outras importantes instituições internacionais tais como as Nações Unidas, o FMI, o Banco Mundial, e a Organização Mundial do Comércio. De facto, ao local onde as Nações Unidas se encontram sediadas foi comprado e doado por John D. Rockefeller.

Os banqueiros internacionais são "internacionalistas" e eles usam isso como uma medalha de honra. A elite não só controla o sistema de educação dos EUA, como têm ao longo dos anos doado enormes quantidades de dinheiro para escolas Ivy League. Actualmente, as escolas Ivy League são consideradas as escolas-padrão dos EUA, e é em relação a elas que as outras universidades e escolas se comparam. Para além disso, os últimos 4 presidentes americanos foram educados numa escola Ivy League.

A elite exerce também uma tremenda quantidade influência sobre várias sociedades secretas ("Skull and Bones", a Maçonaria, etc.), sobre poderosos grupos de reflexão e clubes sociais ("Council on Foreign Relations", a Comissão Trilateral, o Grupo Bilderberg,o "Bohemian Grove", o "Chatham House", etc.), e também sobre uma vasta rede de instituições de caridade e organizações não-governamentais (a Fundação Rockefeller, Fundação Ford, a "World Wildlife Fund", etc.).

Mas por alguns momentos, quero-me focar no poder que a elite tem sobre os média. Num artigo prévio detalhei como apenas seis companhias monolíticas gigantescas controlam a maior parte do que vemos, ouvimos e lemos diariamente. Estas empresas gigantescas são donas de canais de televisão, canais por cabo, estúdios de cinema, jornais, revistas, casas de publicação, editoras musicais e muitos dos nossos sites favoritos. Levando em conta que o americano comum vê em média 153 horas de televisão mensalmente, a influência que estas seis companhias gigantescas têm não pode ser subestimado. O que se segue são algumas companhias mediáticas que estes seis gigantes possuem:

Time Warner

Home Box Office (HBO)
Time Inc.
Turner Broadcasting System, Inc.
Warner Bros. Entertainment Inc.
CW Network (partial ownership)
TMZ
New Line Cinema
Time Warner Cable
Cinemax
Cartoon Network
TBS
TNT
America Online
MapQuest
Moviefone
Castle Rock
Sports Illustrated
Fortune
Marie Claire
People Magazine

Walt Disney

ABC Television Network
Disney Publishing
ESPN Inc.
Disney Channel
SOAPnet
A&E
Lifetime
Buena Vista Home Entertainment
Buena Vista Theatrical Productions
Buena Vista Records
Disney Records
Hollywood Records
Miramax Films
Touchstone Pictures
Walt Disney Pictures
Pixar Animation Studios
Buena Vista Games
Hyperion Books

Viacom

Paramount Pictures
Paramount Home Entertainment
Black Entertainment Television (BET)
Comedy Central
Country Music Television (CMT)
Logo
MTV
MTV Canada
MTV2
Nick Magazine
Nick at Nite
Nick Jr.
Nickelodeon
Noggin
Spike TV
The Movie Channel
TV Land
VH1

News Corporation

Dow Jones & Company, Inc.
Fox Television Stations
The New York Post
Fox Searchlight Pictures
Beliefnet
Fox Business Network
Fox Kids Europe
Fox News Channel
Fox Sports Net
Fox Television Network
FX
My Network TV
MySpace
News Limited News
Phoenix InfoNews Channel
Phoenix Movies Channel
Sky PerfecTV
Speed Channel
STAR TV India
STAR TV Taiwan
STAR World
Times Higher Education Supplement Magazine
Times Literary Supplement Magazine
Times of London
20th Century Fox Home Entertainment
20th Century Fox International
20th Century Fox Studios
20th Century Fox Television
BSkyB
DIRECTV
The Wall Street Journal
Fox Broadcasting Company
Fox Interactive Media
FOXTEL
HarperCollins Publishers
The National Geographic Channel
National Rugby League
News Interactive
News Outdoor
Radio Veronica
ReganBooks
Sky Italia
Sky Radio Denmark
Sky Radio Germany
Sky Radio Netherlands
STAR
Zondervan

CBS Corporation

CBS News
CBS Sports
CBS Television Network
CNET
Showtime
TV.com
CBS Radio Inc. (130 stations)
CBS Consumer Products
CBS Outdoor
CW Network (50% ownership)
Infinity Broadcasting
Simon & Schuster (Pocket Books, Scribner)
Westwood One Radio Network

NBC Universal

Bravo
CNBC
NBC News
MSNBC
NBC Sports
NBC Television Network
Oxygen
SciFi Magazine
Syfy (Sci Fi Channel)
Telemundo
USA Network
Weather Channel
Focus Features
NBC Universal Television Distribution
NBC Universal Television Studio
Paxson Communications (partial ownership)
Trio
Universal Parks & Resorts
Universal Pictures
Universal Studio Home Video

E é claro que a elite é também dona da maior parte dos nossos políticos. O que se segue é uma citação do jornalista Lewis Lapham:

A modelagem da vontade do Congresso e a escolha do presidente Americano tornou-se um privilégio reservado âs classes equestres do país, isto é, 20% da população que é dona de 93% da riqueza, os poucos felizes que dirigem as companhias e os bancos, os que são donos e operam os média noticiosos e de entretenimento, os que  compõem as leis e governam as universidades, os que controlam as fundações filantrópicas, os institutos que criam as politicas, os casinos e as arenas desportivas.

Já te questionaste do porquê as coisas permanecerem na mesma em Washington DC, independentemente de quem tu votas? Isso é porque ambos os partidos são propriedades do mesmo establishment. Seria bom pensar que o povo americano estão no controle do que se passa nos EUA, mas não é assim que as coisas funcionam no mundo real. No mundo real, o político que mais donativos consegue angariar vence mais de 80% das vezes em eleições nacionais. Os nossos políticos não são estúpidos: eles irão agir de forma muito positiva para as pessoas que lhes podem conferir as pilhas de dinheiro que eles precisam para as suas campanhas eleitorais. E as pessoas que podem fazer isso são os ultra-ricos e as companhias gigantescas que os super-ricos controlam.

Começas a entender as coisas agora? Existe um motivo para os super-ricos serem chamados de "o establishment": eles geraram um sistema que muito os favorece, e que lhes permite controlar tudo.

Então, quem é que manda no mundo? Eles mesmos é que mandam no mundo. De facto, eles chegam mesmo a admitir este facto. No seu livro de 2003 com o nome de "Memórias", David Rockefeller escreveu o seguinte:

Por mais de um século, os extremistas ideológicos de ambos os lados do espectro político apoderaram-se de incidentes amplamente publicitados, tais como o meu encontro com [o ditador genocida Fidel] Castro, para atacar a família Rockefeller devido à excessiva influência que eles alegam que nós temos sobre as instituições políticas e económicas Americanas. Alguns chegam até a acreditar que fazemos parte duma cabala secreta operando contra os melhores interesses os Estados Unidos, caracterizando a minha família e eu de "internacionalistas", e que conspiramos com outros por todo o mundo para construir uma estrutura económica e política global mais integrada - um mundo unificado, se assim podemos dizer. Se essa é a acusação, então sou orgulhosamente culpado.

Muito mais poderia ser dito em torno deste assunto. De facto, livrarias cheias de livros poderiam sr escritas em relação ao poder e à influência sobre os super-ricos banqueiros internacionais que controlam o mundo, mas, espero eu, isto é o suficiente para dar início a uma conversa.

Fonte:"Who Runs The World? Solid Proof That A Core Group Of Wealthy Elitists Is Pulling The Strings" http://bit.ly/TkOj7D

* * * * * * *

Convém ressalvar que é esta mesma elite de super-ricos que financia os "movimentos sociais" de todo o mundo ocidental - Gayzismo, Feminismo, Aborcionismo, Movimento Negro, Indigenismo, Movimentos anti-Brancos, Multiculturalismo, Controle Populacional, Ambientalismo, Neo-Ateísmo, etc.

Portanto, sempre que virmos membros de um destes grupos esquerdistas a "lutar contra o sistema", convém ressalvar que eles lutam não contra quem lhes financia as operações (os capitalistas super-ricos), mas sim contra os opositores da elite financeira mundial (que, no mundo ocidental, resume-se ao bloco Cristão).

É por isso que os grupos da esquerda militante normalmente têm vastas quantidades de recursos para dar e gastar: eles são financiados pelos mesmos grupos capitalistas que querem destruir a unidade social e a soberania nacional. e como tal, dinheiro é o que não lhes falta. O esquerdista comum, portanto, que luta contra o "capitalismo selvagem", ou é mentiroso ou um idiota útil (ou uma mais do que provável combinação de ambas).

A Igreja, os Cristãos genuínos, são, digamos assim, o único bloco organizado que tem o número e a ideologia unificadora capaz de resistir os planos da Nova Ordem Mundial. Deve ser por isso que essa mesma elitefabiana desenvolve tantos esforços para destruir o Cristianismo no Ocidente.



segunda-feira, 14 de julho de 2014

Porque é que as duplas homoeróticas se "divorciam" mais que os casais?

Por Jason Richwine

No blogue Power Line blog, o meu antigo colega na AEI, Steve Hayward, ressalva que o primeiro "divórcio" homossexual do estado do Indiana ocorreu há algumas semanas atrás. Será que as duplas homossexuais acabarão por se "divorciar" mais que os casais?

Steve justificadamente pondera que os cientistas sociais Americanos estarão dispostos a estudar a durabilidade dos relacionamentos homoeróticos, dada à caça às bruxas levada a cabo contra Mark Regnerus e contra outros que publicaram dados que colocam sob péssima luz tais relacionamentos.

Uma vez que Steve cita também a comoção em torno da minha pesquisa politicamente incorrecta (em torno da imigração), posso também apontar para alguns estudos em relação aos "divórcios" homossexuais que ocorrem no norte da Europa, onde as uniões homossexuais foram legalmente reconhecidas há mais tempo que nos Estados Unidos. Embora a pesquisa seja preliminar, os dados gerais demonstram que, sim, as duplas homoeróticas são mais susceptíveis de se "divorciarem" que os casais.

O melhor estudo que já vi focava-se na Escandinávia, onde as uniões civis homossexuais - essencialmente, são casamentos em tudo menos no nome - já são legais há cerca de 20 anos. Os autores tiveram acesso a dados administrativos ao nível da população que geraram uma amostra com mais de 1500 uniões homossexuais.

Depois de se controlar a idade, a região, o país, o local de nascimento, a educação, e a duração da parceira, as duplas homossexuais masculinas na Suécia eram 35% mais prováveis de se "divorciarem" do que os casais, e as duplas lésbicas eram 200% mais prováveis de se divorciarem. O facto de terem ou não terem filhos não fazia qualquer tipo de diferença nos dados relativos.

Estudos em torno das duplas coabitantes são menos informativas - não estou convencido de que os colegas de quarto platónicos tenham sido adequadamente excluídos da categoria de "duplas" - mas os resultados apontam na mesma direcção.

Na Holanda, por exemplo, os pesquisadores examinaram os registos fiscais bem como os registos populacionais como forma de localizar o estatuto da relação das pessoas que davam entrada a declarações fiscais, incluindo 731 duplas homossexuais. A taxa de dissolução para as duplas homossexuais não-casadas era mais de o dobro da taxa dos casais em regime de coabitação.

Um pequeno estudo levado a cabo junto dos coabitantes Britânicos apurou que, quando comparados com os heterossexuais casados, os coabitantes heterossexuais eram 2.7 vezes mais susceptíveis de se separarem no espaço de 5 anos, enquanto que os coabitantes homossexuais eram 5.25 vezes mas susceptíveis de terminar o relacionamento no mesmo espaço de tempo.

Na literatura Americana, normalmente por baixo das manchetes de estudos levados a cabo junto de amostras pequenas, existem alguns indícios de resultados semelhantes. Mas, de modo geral, será que os pesquisadores irão produzir estudos em larga escala aqui nos EUA?

E será que eles irão sugerir que os seus estudos podem ter implicações nas políticas levadas a cabo? Infelizmente, neste clima politico, tudo pode depender do tipo de resultados que forem apurados.

Fonte.
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