segunda-feira, 31 de março de 2014

A Revolução Sexual Sombria – A Pressão Para Legalizar a Pedofilia


Não há nenhuma lei contra ser um pedófilo. Legalmente você pode ter um interesse sexual em crianças. A ilegalidade está em colocar esse interesse em prática. Mas isso vai mudar.

As Origens do Movimento Pró-Pedofilia

O movimento pró-pedofilia moderno tem suas raízes no trabalho controverso de Alfred Kinsey. O livro de Kinsey publicado em 1953, Sexual Behavior in the Human Male, tem sido uma fonte essencial para esse movimento. Kinsey coletou dados de pedófilos, incluindo do ex-comandante nazista Dr. Fritz von Balluseck, que ofereceu a suas vítimas uma escolha: estupro ou a câmara de gás. Com a “pesquisa” do Dr. Balluseck, e a informação vinda de outros pedófilos, Kinsey mapeou a frequência e duração dos orgasmos de crianças e bebês. Ele constatou que crianças e bebês reagiram com “convulsões violentas do corpo inteiro; respiração intensa, gemidos, soluços, ou muitos gritos violentos, as vezes com uma abundância de lágrimas (especialmente entre as crianças pequenas).” Foi assim que ele mediu os orgasmos.

De acordo com Janice Shaw Crouse,

Cinco dessas crianças e bebês foram cobaias por meses ou anos, e é provado que maioria dos “testes” ocorreu quando elas estavam amarradas ou sendo imobilizadas. Não há evidência que o instituto deu continuidade no acompanhamento para constatar se eles foram afetados adversamente como resultado desse abuso/experimento sexual. Nós sabemos que hoje muitos dos adultos que serviram de cobaia recusam-se a discutir sobre a pesquisa de Kinsey; 50 anos mais tarde, eles nem mesmo desejam falar sobre as experiências horríveis.

Kinsey concluiu que bebês com 2 meses de idade “obtém um prazer venéreo definitivo” com a estimulação sexual e que crianças precisam transar umas com as outras, e com adultos.

De 1948 a 1972, a pedofilia e o homossexualismo eram considerados parafilias pela American Psychiatric Association (APA). Uma parafilia é um termo usado para “descrever uma família de persistentes fantasias intensas, impulsos aberrantes ou comportamentos envolvendo excitação sexual por objetos não-humanos, dor ou humilhações experimentadas por alguém ou pelo parceiro sexual desse alguém, criança ou sem o consentimento do outro indivíduo, ou parceiro sexual inadequado.” Em 1973, a APA removeu o homossexualismo do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders e a agenda “gay” explodiu no mainstream.

Engenhosamente escondido dentro dessa agenda está a sub-agenda para legalizar a pedofilia. A “1972 Gay Rights Platform in the United States” reivindicava pela “revogação de todas as leis regulamentando a idade de consentimento sexual.” Essa plataforma foi aprovada pelo esquerdista candidato a presidência [pelo partido dos Democratas] George McGovern, que mandou um telegrama de apoio. Haviam outras organizações homossexuais, como a Canadian Lesbian and Gay Rights Coalition e a Gay Alliance Towards Equality, que também se opunham as leis de consentimento de idade. O apoio deles a causa desapareceria em 1977.

Houve diversos eventos em 1977 no qual a pedofilia brilhou sob os holofotes. Um jornal de Toronto para homossexuais, The Body Politic, publicou uma história chamada “Men Loving Boys Loving Men.” Essa publicação resultou em uma batida policial aos seus escritórios.

Além disso, em um intervalo de semanas, Judianne Densen-Gerber, diretora do New York’s Odyssey House, uma instalação para o tratamento da dependência química e Anita Bryant do Save Our Children iniciaram campanhas separadas denunciando gays por molestar crianças e por envolvimento com pornografia infantil.

E a polícia em Revere, MA, fez uma incursão a casa onde foi descoberto que meninos foram aliciados com cerveja e maconha pelos homens da casa, que os incentivaram a descansar sem suas camisas. Eventualmente, os meninos eram incentivados a ter relações sexuais uns com os outros, e com os homens da casa. A súbita batida policial resultou em 24 acusações e na cobertura massiva da mídia. Um membro da mídia fez objeções  a incursão.

Um jornal homossexual extinto da região, com sede em Boston o Fag Rag pensou que as incursões foram motivadas por políticos e decidiu revidar. Eles formaram o comitê Boston-Boise, nomeado por causa de um incidente parecido ocorrido em Boise na década de 1950. Essa campanha foi um sucesso e o promotor público de acusação não foi reeleito. O novo promotor público disse que nenhum homem deve temer a prisão por ter feito sexo com um adolescente. Todas as acusações foram retiradas. O grupo Boston-Boise deu origem ao North American Man Boy Love Association (NAMBLA). Se tornando rapidamente uma pária.

A Ascensão e Queda da NAMBLA

Em 1979, a conferência que organizou a primeira parada gay em Washington incluiu “direitos plenos para a juventude gay, incluindo a revisão nas leis da idade de consentimento” como uma de suas cinco demandas. Um contingente de lésbicas no National Coordinating Commitee derrubou a demanda e a substituiu por outra: “Proteger a juventude lésbica e gay de quaisquer leis usadas para discriminar, oprimir, e/ou irritá-los em suas casas, escolas, trabalho e atividades sociais.” Parece que essas mulheres não queriam ser associadas com o movimento pró-pedofilia.

Em 1980, outro grupo lésbico chamado Lesbian Caucus – O Lesbian & Gay Pride March Committee recomendou que as mulheres se desvinculassem da New York City Gay Pride March. Elas sentiram que esta estava aparelhada por membros e simpatizantes da NAMBLA. Um ano mais tarde a organização gay da Cornell University, a Gay PAC (Gay People At Cornell), declinou um convite de David Thorstad, fundador da NAMBLA. Ele seria o orador principal no May Gay Festival. Daí em diante, os grupos de ativismo gay aproveitariam toda a oportunidade que tivessem para boicotar a NAMBLA de participar de paradas gays. Isso motivou um líder do ativismo gay, Harry Hay, a carregar um cartaz com os dizeres “A NAMBLA caminha comigo” na parada gay de 1986 em Los Angeles.

Por causa das acusações que receberam, rotulando-os de molestadores de crianças e de aliciar adolescentes para uma vida homosexual, os ativistas gays se distanciaram da NAMBLA e deram um fim a atitude inclusive radical dos anos iniciais do movimento. O apoio a NAMBLA desapareceu. No entanto, um grupo de ativistas homossexuais continuou a permitir a NAMBLA como membro, e isso lhes custou uma posição poderosa.

Em 1993 a ONU conferiu status consultivo para a International Lesbian and Gay Association (ILGA). A ILGA incluiu a NAMBLA como associado. No início de 1993, a ILGA queria que todos os seus membros tratassem todas as minorias sexuais com respeito. Eles escrevem, “O reconhecimento dos pedófilos como uma distinta ‘minoria sexual’ é a demanda fundamental para os defensores do sexo entre homens e crianças. Fazendo reivindicações como uma ‘minoria,’ pederastas podem seguir essencialmente os passos dos ativistas homossexuais e reivindicar mudanças legais e sociais para garantir seus ‘direitos.’” A nomeação concedida pela ONU foi reprovada pelos Estados Unidos. O senador Jesse Helms elaborou a legislação retendo 119 milhões de dólares em contribuições para a ONU até o então presidente Bill Clinton se certificar que “nenhuma agência da ONU concede status oficial, credenciamento ou reconhecimento de qualquer organização que promove, tolera ou reinvidica a legalização da pedofilia, ou seja, o abuso sexual de crianças.” Nenhum senador se opôs ao projeto de lei e Bill Clinton assinou a lei em abril de 1994. Mesmo que a ILGA tenha aprovado uma resolução declarando que “os jovens têm o direito de auto-determinação sexual e social,” eles ainda votaram para remover a NAMBLA da organização. A ILGA afirmou que a iniciativa se deu porque foi decidido que a NAMBLA tem “objetivo predominante de apoiar ou promover a pedofilia.” Como eles não perceberam essa posição antes é um fato desconhecido e inacreditável. A ONU voltou atrás em sua decisão de conceder o status consultivo a ILGA, e recusou-se a conceder-lhes [tal título] desde então.

A NAMBLA continuou a levar uma surra na década de 1990. Em 1994, a Gay and Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), disse que “Lamenta os objetivos da North American Man Boy Love Association” Também em 94, o Board of Directors of the National Gay and Lesbian Task Force afirmou que: A NGLTF condena os objetivos organizacionais da NAMBLA.”

A NAMBLA esteve envolvida em uma série de casos civis e criminais na década de 1990 e início de 2000, o mais controverso sendo [o caso] Curley vs NAMBLA. Em 2000, os pais de Jeffrey Curley, Robert e Barbara Curley, processaram a NAMBLA pela morte de seu filho. Salvatore Sicari e Charlie Jaynes levaram Jeffery a Biblioteca Pública de Boston, onde os dois homens acessaram o site da NAMBLA. Jaynes mais tarde tentou abusar sexualmente de Jeffery, que reagiu. Por ter reagido, ele foi amordaçado com um pano embebido de gasolina e depois morto. Jaynes então abusou sexualmente do cadáver do menino. De acordo com o processo:

Jaynes e Sicari “perseguiram Jeffrey Curley... torturam, assassinaram e mutilaram [seu] corpo em 1 outubro de 1997. Após a informação e imediata  convicção antes do referido ato de Charles Jaynes ter acessado o site da NAMBLA na Biblioteca Pública de Boston.” De acordo com a polícia, Jaynes tinha oito edições de publicações da NAMBLA em sua casa, no momento de sua prisão. O processo alega ainda que a “NAMBLA serve como um canal para uma rede subterrânea de pedófilos nos Estados Unidos que usam a sua associação e contatos na NAMBLA e na Internet para obter pornografia infantil e promover a pedofilia.”

A ACLU defendeu a NAMBLA neste caso, ganhando uma dispensa judicial “baseada na questão legal específica que a NAMBLA é organizada como uma associação, não uma corporação.” Uma morte catastrófica permanece recaindo sobre alguns membros individuais da NAMBLA e membros do Comitê Diretivo da NAMBLA. A ACLU está ajudando os réus neste caso também.

A exposição na mídia de metas e atividades da NAMBLA tem sido o suficiente para se fazer a associação [entre o homossexualismo e a pedofilia]. Hoje, não tenho conhecimento de qualquer grupo de direitos gays que apóia ou tolera a NAMBLA ou seus objetivos. A NAMBLA é considerada inexistente hoje, composto apenas por alguns membros que mantêm o site e publicam um boletim informativo.

O movimento para normalizar e legalizar a pedofilia, no entanto, continua.

Defensores da Terceira Via

Em 1977, Ruth Bader Ginsberg escreveu “Sex Bias in the U.S. Code” para a U.S. Commission on Civil Rights. Ginsberg defendeu a redução da idade de consentimento de 16 para 12 anos de idade. Ela escreve:

“Elimine a frase “conhecimento carnal de qualquer mulher, com exceção da esposa, que não completou os 16 anos de idade” e substitua a definição federal da ofensa por uma definição sexual neutra. (...) Uma pessoa é culpada por uma ofensa se ela consumar ato sexual com outra pessoa. (...) [e] a outra pessoa tem, de fato, menos de 12 anos de idade.”

Ela era uma advogada da ACLU na época, e mais tarde foi indicada para a Suprema Corte pelo presidente Bill Clinton. Ela permanece na Suprema Corte até hoje.

Em 1981 foi feito um estudo da University of Utrecht, na Holanda, pelo co-diretor do programa do Department of Gay and Lesbian Studies. Para o estudo, o Dr. Theo Sandfort entrevistou 25 meninos de 10 a 16 anos de idade atualmente envolvidos em relações sexuais com homens adultos. Ele entrevistou-os nas casas dos seus respectivos molestadores e concluiu que “Para praticamente todos os meninos... o contato sexual foi vivido de forma positiva...”

Em 1982, a American Civil Liberties Union levou o caso à Suprema Corte para legalizar a venda e distribuição de pornografia infantil. No caso Nova York vs Ferber, a ACLU lutou para tornar a venda e distribuição de pornografia infantil protegida pela Primeira Emenda.

Eles apresentaram o mesmo caso mais tarde ao U.S. Attorney General’s Commission on Pornography:

Como conselheiro jurídico da ACLU, em 1985, Barry Lynn disse ao U.S. Attorney General Commission on Pornography (do qual o presidente do Focus on the Family, Dr. James C. Dobson, era membro) que a pornografia infantil foi protegida pela Primeira Emenda. Enquanto a produção de pornografia infantil pode ser prevenida por lei, segundo ele, a sua distribuição não poderia ser. Alguns anos mais tarde (1988), Lynn disse ao Comitê Judiciário do Senado que até mesmo exigir dos produtores de pornografia a guarda dos registros de idade de seus artistas era inadmissível.

Se não houver nenhuma exigência federal de manutenção de registros para as pessoas retratadas em Road and Track ou Star Wars, disse ele, não pode haver tal exigência para Hustler ou Debbie Does Dallas.

O Journal on Homosexuality publicou “Intimidade Masculina Intergeracional: Perspectiva Histórica, Socio-Psicológica e Legal,” em 1990. Na sua frente, Gunter Schimdt, Professor do Sex Research da Universidade de Hamburgo, na Alemanha detalha:

“Relacionamentos pedófilos de sucesso ajudam e incentivam a criança, apesar da criança muitas vezes consentir com o sexo enquanto na verdade está em busca de conforto e carinho. Estes são muitas vezes emocionalmente carentes, profundamente solitários, crianças socialmente isoladas que buscam, por assim dizer, um refúgio no amor de um adulto e para quem, por causa de sua miséria, o vêem como um golpe de sorte por ter encontrado uma ‘relação extremamente carinhosa’.”

Schimdt também escreveu sobre como a proibição legal da pedofilia era primitiva:

Parece que as crianças que não estão emocionalmente carentes são, por assim dizer, “imunes” aos avanços de um adulto em busca do contato sexual. Cada caso deve ser encarado por seus próprios méritos e, por esta razão, a ameaça de fazer todo ato pedófilo punível por lei mal pode ser rotulado de civilizado, pelo contrário, é injusto, pois implica na discriminação e perseguição de uma minoria e deve ser abolida.

Richard Gardner, M.D., publicou “True and False Accusations of Child Sex Abuse.” Nela, ele afirmou que a atitude dos Estados Unidos em relação a encontros sexuais com crianças estavam fora de sintonia com o resto do mundo. Ele alegou que a Bíblia foi responsável pela visão americana de pedofilia e disse: “...de todos os povos antigos, pode muito bem ser que os judeus eram os únicos que puniam pedófilos.”

Uma edição de julho 1998 do Psychological Bulletin da Associação Psicológica Americana apresentou um artigo dos autores Bruce Rind, Philip Tromovitch e Robert Bauserman intitulado: “A Meta-Analytic Examination of Assumed Properties of Child Sexual Abuse Using College Samples.” No artigo, o objetivo dos autores era “... para abordar a questão: na população de pessoas com histórico de CSA [abuso sexual infantil], essa experiência causa danos psicológicos intensos de forma generalizada para ambos os sexos?”

Eles concluíram que “os efeitos negativos (do abuso sexual de crianças) não eram nem onipresente, nem tipicamente intenso e que os homens reagiram muito menos negativamente do que as mulheres.” Isso causou uma tempestade de críticas no mainstream.

A Dr. Laura Schlessinger denunciou o artigo em março de 1999 como um esforço midiático de normalizar a pedofilia. De maneira tipicamente rápida, um ano depois que o artigo foi publicado, ele foi condenado por unanimidade no Congresso. O artigo foi acusado de utilizar amostragem enviesada, devido à “exclusão de vítimas tão traumatizadas que sequer passam a frequentar a faculdade.” Os autores também foram acusados ​​de charlatanismo. No artigo de 1990 do Journal of Homosexuality mencionado acima, o co-autor Robert Bauserman afirmou que a ideologia que rotula todos os meninos como “vítimas” e todos os pedófilos adultos como “agressores” estava errada. Ele também se queixou de que a pesquisa objetiva era impossível por causa do clima social que condena as relações sexuais entre homens e meninos. Bruce Rind afirmou que os termos “vítimas, sobreviventes, infratores e criminosos eram cientificamente inválidos.” Em seu relatório, eles realmente se colocam como uma referência para apoiar estas afirmações.

Stephanie J. Dallum autora do argumento denunciando o estudo intitulado: “Science or Propaganda? An examination of Rind, Tromovitch & Bauserman (1998).” Ela concluiu:

Depois de um exame cuidadoso das evidências, conclui-se que Rind et al. pode ser melhor descrito como um artigo de defesa que inadequadamente usa a ciência na tentativa de legitimar suas descobertas.

Em 1999, Harris Mirkin escreveu um artigo no Journal of Homosexuality intitulado “The Patterns of Sexual Politics: Feminism, Homosexuality and Pedophilia.”  Sua posição é que a pedofilia é uma “criação específica de cultura e classe” e que pode e deve ser legalizada. Ele compara a luta pela legalização da pedofilia com o esforço da comunidade negra por direitos civis. Mirkin escreve que se é para a legalização da pedofilia ter sucesso, a discussão tem que se mover das questões morais do passado para os direitos das crianças de desfrutar do sexo. Esta mudança levaria o foco de “não é permitido” para “quando que isto é permitido.” Isso, ele supõe, seria a porta de entrada para a legalização.

Um artigo intitulado simplesmente “Pedofilia” foi destaque no Jornal da Associação Médica Americana em 2002. Peter J. Fagen, Ph.D., et al, fez a afirmação de que a pedofilia é apenas outra orientação sexual:

Durante o desenvolvimento psicossexual, ninguém decide se terá atração por mulheres, homens, meninas ou meninos. Em vez disso, os indivíduos descobrem os tipos de pessoas por quem são sexualmente atraídos, ou seja, sua orientação sexual.

Dr. Fred Berlin, do Departamento de Psiquiatria John Hopkins apoia essa posição. Em um artigo que apareceu em Behavioral Health Management, Douglas Edwards cita Berlim, afirmando que Berlim rejeita a idéia de que a pedofilia é uma escolha consciente, mas sim uma orientação sexual ao longo da vida.

Judith Levine publicou Harmful to Minors: The Perils of Protecting Children from Sex em 2002. O préfacio do livro foi escrito pela ex-Cirurgiã Geral Joycelyn Elders. Levine escreve: “Os pedófilos geralmente não são violentos, se é que existe tal coisa como pedófilos de algum modo. Mais importante, o contato sexual com uma criança não é um ato pedófilo.”

Jan LaRue, chefe do conselho de Concerned Women of America e Mary Eberstadt, pesquisadora do Hoover Institute, destacaram que as afirmações de Levine foram baseadas exclusivamente em fontes pró-pedofilia, como o Boletim NAMBLA.

O Los Angeles Times deu um prêmio a Levine pelo seu livro.

Há outros casos em que a pedofilia é minimizada, tolerada e ignorada. O Estado da Califórnia aprovou uma lei apelidada de Lei de Proteção à Pedofilia, removendo os requisitos de notificação obrigatória [*]. Isso foi em reação à descoberta da Planned Parenthood tratar crianças a partir dos seis anos com doenças sexualmente transmissíveis, e ainda não denunciar isso. Parece que na Califórnia, a proteção da Planned Parenthood prevalece sobre a proteção das crianças contra o abuso sexual.

Richard Dawkins, um ateu fanático, afirma que se um padre católico fosse abusar sexualmente de uma criança, o abuso faria menos danos do que se o padre fosse ensinar a Bíblia. Em um breve ensaio para o The Dubliner, Dawkins escreveu:

Quanto às acusações de abuso sexual de crianças por padres católicos, deploráveis ​​e repugnantes como os abusos são, em primeiro lugar eles não são tão prejudiciais para as crianças como o dano mental grave de educar a criança dentro da doutrina católica.

Dawkins permitiu que o seu ódio da religião deixasse-o cego para o dano da pedofilia. Isso é pouco para ferir a religião, mas muito para o esforço de legalizar a pedofilia.

A Hungria estava considerando permitir pornografia para crianças a partir de 14 anos de idade, uma vez que a idade de consentimento tinha baixado para essa idade. Houve uma indignação entre os membros conservadores do governo da Hungria. Até agora, a mudança não aconteceu.

O movimento atual para legalizar e normalizar a pedofilia pode parecer irreal para alguns. Eu ainda encontrarei alguém que concorde comigo quando afirmo que [a pedofilia] será legalizada nos próximos 25-30 anos. Mas há muitos, como eu detalhei aqui, que vêem os pedófilos como uma minoria oprimida. Eles enxergam o caminho para a liberdade seguindo o mesmo percurso que os homossexuais traçaram. O primeiro passo seria a remoção da pedofilia como uma doença mental, um movimento que a APA já considerou. Em seguida, usando a pesquisa de Kinsey e de outros mencionados acima, a mudança seria feita para abolir a idade de consentimento. Com o apoio aparente da ciência, isso poderia ser possível e efetivamente legalizaria a pedofilia. Com o peso jurídico retirado, o esforço seria então voltado para a normalização e aceitação. Isso é feito por pedófilos lançando-se como uma minoria, vítimas de uma cultura que os rejeita. Marcha após marcha fazem com que a visão de um homem de 50 anos beijando profundamente um menino de seis anos de língua nada mais é do que um sinal de tolerância dos Estados Unidos, independentemente de quem se prejudique.

Há algumas coisas que não devemos tolerar. A legalização e normalização da pedofilia é uma delas. 

[*] O projeto da Lei de Proteção à Pedofilia foi apresentado e promovido no Legislativo pela senadora Sheila Keuhl, que é abertamente lésbica. A nova lei reduz drasticamente os requisitos de notificação obrigatória de abuso sexual, físico e emocional de crianças. Sob a lei anterior da Califórnia, todas as pessoas que regularmente entram em contato com as crianças, como parte de seus trabalhos são obrigadas a comunicar qualquer caso em que há razão para acreditar que uma criança foi molestada ou abusada. A nova lei elimina a notificação obrigatória para quem trabalha como voluntário em qualquer profissão, também elimina a notificação compulsória nos casos em que as crianças estão fazendo sexo umas com as outras, e elimina o “abuso emocional severo” como uma ocorrência a ser notificada.

terça-feira, 25 de março de 2014

Método socialista para desestabilizar uma nação



Para os leigos, essa animação é excelente para entender os métodos subversivos dos canalhas, e mais especificamente dos socialistas. Confira!



segunda-feira, 24 de março de 2014

3 Semanas Depois do Pós-Operatório



Por M-


Recentemente eu fiz a cirurgia de mudança de sexo, e

Apesar de achar que tinha certeza absoluta do que eu estava fazendo, comecei a me arrepender da decisão apenas 3 semanas depois da operação.

Alguns podem dizer que eu estava passando pela depressão pós-operatória, mas era definitivamente bem mais que isso. Também suspeito que muitos outros pacientes ao se submeterem a mesma operação no hospital em que fui atendido vivenciaram emoções similares as minhas, baseando-me na conversa que tivemos.[*]

O que realmente quero enfatizar foi à percepção que tive de que era necessário oito horas na mesa de cirurgia para fazer meus genitais parecem ser do sexo feminino. Isso praticamente me diz que eu não sou do sexo feminino de forma alguma. Se eu fosse do sexo feminino, por que não nasceria com genitália feminina?
Claro, existem algumas pessoas hermafroditas com genitais ambíguos, mas eu não sou completamente hermafrodita. Meus cromossomos são XY de um macho normal, absolutamente sem nenhuma anormalidade.

A realidade é que eu sou homem, e nenhuma quantidade de cirurgia muda esse fato.

Agora faz quatro meses de pós-operatório, e eu comecei a fazer a transição para viver como um homem novamente. Eu sinto que é a única maneira de ser honesto comigo mesmo e com a sociedade.

Se você está considerando se submeter a essa cirurgia, pense cuidadosamente sobre as consequências. Certifique-se de que o médico ou conselheiro que está lhe aprovando para a cirurgia é qualificado para avaliar se a operação é necessária ou não.

Inúmeras operações desnecessárias deste tipo são realizadas a cada ano em todo o mundo, e em todos os demais casos, o efeito é a dor e o arrependimento, não só para a pessoa que fez a operação, mas também para seus familiares.

[*]1.500 Pessoas Arrependidas da Mudança de Sexo Solicitam Reversão Cirúrgica

Venho informando sobre o arrependimento generalizado durante anos, enquanto todos na mídia dizem que o arrependimento é raro. O Belgrade Center for Genital Reconstructive Surgery diz que recebeu 1.500 pedidos de cirurgia de reversão.

Se o arrependimento após a mudança de sexo é tão raro, por que há tantas pessoas solicitando a cirurgia de reversão?

Se o arrependimento após a mudança de sexo é tão raro, por que há cirurgiões que oferecem a reversão cirúrgica?

Estes cirurgiões são conhecidos por realizar a reversão cirúrgica:
  • Dr. Sava Perovic, Sava Perovic Foundation Surgery
  • Dr. Rados Djinovic, Sava Perovic Foundation Surgery
  • Dr. Miroslav Djordjevic, Belgrade Center for Genital Reconstructive Surgery
  • Dr. Stan Monstrey, Universitair Ziekenhuis
  • Dr. Sherman Leis, The Philadelphia Center for Transgender Surgery
Claro que a resposta é: o arrependimento após a cirurgia de mudança de sexo é mais corriqueiro do que se imagina.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Existe Cura para o Homossexualismo?




Dr. Douglas McIntyre é o que se poderia chamar de ex-gay. Um senhor de 68 anos nascido no Texas, EUA, que passou por um processo de conversão ou terapia reparativa, que começou aos 14 anos quando foi preso e acusado de prostituição infantil.

A terapia, diz ele, fez sua transição do estilo de vida gay para [o estilo de vida] heterossexual. Ele tem vivido como tal, desde que o processo terminou quando ele tinha 28 anos de idade. Ele está casado com a mesma mulher há mais de 45 anos. Eles têm três filhos e seis netos.

“Eu tenho tudo o que eles alegaram que eu nunca poderia ter”, disse McIntyre ao [Jornal] Star durante uma entrevista pelo Skype. O “eles” a que se refere é a comunidade gay. McIntyre acusa líderes gays de perpetuar a “mentira” de que os homossexuais não podem mudar.

“O mundo tem permitido a comunidade gay de propor mudanças, porém eles nunca fizeram isso. Eles disseram que é impossível mudar quando é absolutamente possível”, diz ele.

Depois de sua própria experiência, McIntyre e um grupo de amigos fundaram Homossexuais Anônimos (HA), em 1977. A organização, que é um dos maiores e mais antigos de seu tipo nos Estados Unidos, oferece terapia reparativa para pessoas que lutam com sua orientação sexual. Um dos pilares fundamentais do programa é que ninguém nasce homossexual. McIntyre diz que a HA e suas afiliadas acreditam que a homossexualidade é aprendida e decorre de experiências traumáticas na vida precoce. Isso, diz ele, é evidente em sua própria infância traumática.

McIntyre foi molestado sexualmente desde os 4 anos de idade até os 14 anos. O abuso começou quando um vizinho o encontrou escondido sob as escadas fora de sua casa com seu pai alcoólatra que tinha tentado bater nele com um cabo de machado. O vizinho disse ao menino de quatro anos de idade, que ele deveria buscar refúgio em sua casa na próxima vez que o pai chegasse em casa bêbado.

“Então, da próxima vez que meu pai chegou em casa bêbado, fui à casa dele e ele me apresentou a vários homens. Vou resumir te poupando de detalhes; ele tinha um círculo de amigos que usavam crianças constantemente para fins sexuais. Então, ele me iniciou nesse mundo e disse que iria matar a minha mãe se eu contasse a alguém. Eu não tinha ninguém para conversar, nem um pai para dizer porque ele já tinha tentado me machucar e eu não podia dizer a minha mãe. Assim, durante 10 anos, este homem me vendeu regularmente para o seu grupo de amigos. Isso continuou até eu completar 14 anos. Os homens para quem eu era vendido tinham fantasias e eu tinha que satisfazer aquelas fantasias. Muitas [fantasias] tinham a ver com as meninas e outras coisas que eu não vou mencionar”, diz ele.

McIntyre chegou ao seu ponto de ruptura, 10 anos depois, quando o estresse de viver a vida dupla de um estudante heterossexual, menino igreja exemplar e escoteiro de um lado e uma prostituta infantil do outro tornou-se demasiado para ele.

“Aos 14 anos cheguei a um estágio, onde eu encontrei o revólver do meu pai. Sentei-me na minha cama e gritei com Deus ‘Eu odeio você e lhe dou um dia para me tirar dessa bagunça ou eu vou me matar.’ E eu quis dizer cada palavra. Naquela noite, eu cheguei em casa, havia uma pessoa na minha sala de estar fazendo um estudo bíblico. Ela leu as informações que eu precisava no texto da escritura na esperança de que eu poderia me tornar diferente.”

Ele foi preso no dia seguinte por prostituição infantil. Durante a audição, o juiz condenou-o a quatro anos em uma instituição de correção para jovens rapazes. Mas antes da audiência terminar a mesma senhora que tinha feito o estudo da Bíblia entrou e disse ao juiz que ela tinha uma escola cristã e pediu ao juiz para internar McIntyre lá.

“O juiz disse que sim, mas com a condição de que eles me testassem com um psiquiatra e se eu puder ser mudado, e se eu pudesse encontrar uma escola que me aceitasse, em seguida, ele iria mudar a minha sentença. Fui levado para a escola onde fui testado por um psiquiatra da igreja. Ele me disse que meu pensamento estava completamente invertido e acreditava que eu era 100% do sexo feminino. Então ele me deu um abraço e me disse que ele veio de um inferno pior do que eu. Ele era um judeu da Alemanha, que quando menino viu a sua família assassinada pelos nazistas no campo de concentração. Em seguida, ele assinou os papéis. No dia seguinte, fui internado no colégio interno,” explica.

Depois, McIntyre passou por 10 anos de terapia para ajudá-lo na lutas com sua sexualidade.
Robert Gollwitzer, fundador do International Ex-Gay Ministry, uma organização associada à HA, diz que o programa envolve 14-passos — parte deles é baseada nos 12 passos formulados pelos Alcoólicos Anônimos.

“Os passos foram adaptados às necessidades especiais das pessoas com atração indesejada pelo mesmo sexo. As outras etapas foram desenvolvidas a partir da experiência e da história de sucesso de nossos dois fundadores; Colin Cook e Dr. Douglas McIntyre. Também utilizamos técnicas e recursos de vários psicoterapeutas que trabalhavam neste campo. Alguns de nós também possui treinamento especial em psicoterapia, aconselhamento cristão, ou teologia,” Gollwitzer explica.

Embora Gollwitzer e McIntyre digam que seu programa tem sido muito bem sucedido, há um debate feroz sobre se a terapia reparativa realmente funciona e quais os efeitos sobre os pacientes, seja benéfico ou não.
A Associação Psiquiátrica Americana decidiu condenar a terapia que geralmente é praticado por grupos cristãos nos Estados Unidos.

Na sua resolução, a APA disse que o homossexualismo não é uma doença mental. Eles se opõem a todas as referências de lésbicas, gays e bissexuais pessoas como doentes mentais e que necessitam de tratamento, devido à sua orientação sexual. A Organização Pan-americana de Saúde, a divisão norte-americana e sul-americana da Organização Mundial de Saúde, também afirmam que os serviços que pretendem curar o homossexualismo não têm justificação médica e representam uma séria ameaça para o bem-estar das pessoas afetadas. A OMS também havia retirado o homossexualismo da sua lista de transtornos mentais mais de 20 anos atrás.

Além da condenação da prática por parte das organizações de saúde, a terapia reparativa tem sido assolada por alegações de abuso. O psicólogo Douglas Haldeman diz que a prática também envolve eletrocussão dos órgãos genitais e mãos, bem como o uso de drogas que induzem a náusea simultaneamente com estímulos homoeróticos.[1] Alguns estados, incluindo a Califórnia  também proibiram a prática.

Além disso, o fundador da maior organização que oferece o tratamento, a Exodus International, fechou o seu próprio programa e seu fundador Alan Chambers pediu desculpas aos pacientes e seus familiares pela vergonha e culpa que sentiu quando sua atração sexual por homens não se alterou, apesar do tratamento.
Em sua própria história a HA tem enfrentado acusações de sexo e outros escândalos. Rumores de má conduta sexual por Collins Cook, co-fundador da HA, bem como um centro separado - Quest International - primeiro veio à tona em 1986, quando Ron Lawson, um adventista gay e Professor no Queen’s College, começou a investigar os antigos clientes de Cook. Lawson entrevistou 14 indivíduos aconselhados por Cook e descobriu que nenhum havia mudado sua orientação sexual após a terapia, enquanto 2 dos 14 afirmaram que tinham feito sexo com Cook.

McIntyre admite que houve alguns abusos na terapia reparativa, mas frisa que esses abusos foram poucos e distantes entre si, dizendo que para cada um incidente mencionado, existem mais de 20.000 programas sem qualquer caso de abuso.

McIntyre rejeita afirmações de Haldeman sobre o que o programa envolve, reiterando que de 20 a 40 anos atrás a terapia de eletrochoque era usada para tratar doenças mentais, mas não é mais. Ele diz que talvez alguns terapeutas com excesso de zelo pudessem usar este tipo de tratamento, mas ele aconselha os pacientes a simplesmente mudar de terapeuta ou conselheiro. Ele diz que proibir a prática é restringir a liberdade de quem quer obter ajuda.

Sobre o fundador do Exodus, McIntyre diz que as opiniões expressas são pessoais dele, dizendo que há várias outras organizações Exodus menores que surgiram para tomar o lugar da organização maior.

Sobre os escândalos que assolam a HA, McIntyre admite que houve transgressões envolvendo Cook e alguns pacientes, mas diz que estes aconteceram nos primeiros dias da HA e, além disso não envolveu diretamente a HA mas a Quest International dirigida por Cook. Ele acrescenta que Lawson teve sua vingança pessoal contra Cook e tem republicado a história ao longo dos anos para continuar o escândalo. Ele acrescenta que existem algumas falhas e sucessos no tratamento, dizendo apenas que Lawson entrevistou alguns casos fracassados​​, ignorando as muitas histórias de sucesso que a HA teve ao longo dos anos. Ele diz que a Quest International, desde então, fechou e que Cook deixou de se envolver em todas as terapias desde quando os escândalos vieram à luz.

O Pastor Kyama Mugambi de Mavuno diz que enquanto seu ponto de vista sobre as relações [entre pessoas] do mesmo sexo não é a visão de Deus para a sexualidade de acordo com a escritura, ele enfatiza que Deus não julga as pessoas com base em sua sexualidade ou com quem preferem fazer sexo. No entanto, ele diz que Deus pode operar na vida de alguém lutando com atração sexual por pessoas do mesmo sexo, mas Ele não se limita a um programa de 14 passos.

“Se alguém chega e diz: eu olhei para a minha vida e ela não é compatível com a visão de Deus para mim e me pede para mostrar-lhe como fazer isso de uma forma divina, Deus vai trabalhar em uma variedade de maneiras. Para algumas pessoas a mesma atração sexual negativa ou indesejada vai embora imediatamente, mas para os outros, torna-se algo contra o qual eles lutam pelo resto de suas vidas”, diz o Pastor Kyama.

Ele diz que Mavuno tem ajudado as pessoas que lutam com sua sexualidade, mas que ele não se concentra na sexualidade deles em sua abordagem.

“A ajuda não é específica para a sexualidade deles. A primeira coisa que a pessoa que experimenta este desafio precisa entender é que quando eles vêm até nós, eles estão procurando uma solução espiritual e como igreja o nosso compromisso é oferecer essa solução espiritual. O que pretendemos fazer é ajudar essa pessoa no processo de procura de Deus, da comunidade e propósito”, o Pastor Kyama explica.

Ele diz que aqueles que continuam a lutar com a atração sexual por pessoas do mesmo sexo ainda não estão impedidos de viver suas vidas de uma forma divina. Pastor Kyama diz que aqueles que ainda lutam podem fazer a escolha pessoal de se abster do sexo. No entanto, ele salienta que para que isso aconteça à igreja deve fornecer um ambiente onde as pessoas podem encontrar uma solução para estes problemas.

“O objetivo da igreja é fornecer uma comunidade onde os pecadores podem encontrar soluções para o seu relacionamento com Deus. Muitas vezes a igreja tem sido vilipendiada e fomos informados de que estamos lidando com isso da maneira errada. Concordo que, no passado, a igreja ou melhor, as pessoas dentro da igreja estivessem erradas. Mas há muitas boas igrejas em Nairobi que estão abertas e podem suprir esta necessidade”, diz o Pastor Kyama.

Reverendo Michael Kimindu que lidera a Other Sheep East Africa, uma organização cristã que abraçou as minorias sexuais da região, diz que é errado dizer que os gays nunca tentam mudar. Pelo contrário, diz ele, a maioria dos gays acha difícil aceitar quem elas são e tentam vários meios de adaptar-se devido à estigmatização.

“Pelo tempo que passei com a comunidade gay eu sei que muitos deles querem mudar a qualquer custo, mas não tem oportunidade. Seja por meio da oração, psiquiatria, através de aconselhamento... muitos tentam tudo isso. E a razão pela qual eles tentam é por seu estilo de vida ser odiado, seus direitos serem negados pela sociedade, eles são estigmatizados, eles são chamados por todos os tipos de nomes, e muitos estão sendo mortos. Se estivéssemos juntos e eu visse que você se matou por causa do que somos o que será que eu não irei fazer para mudar? Que quantia eu não pagarei?” Rev Kimindu pondera.

Ele desafia McIntyre a fornecer evidências de que as pessoas não podem ter nascido gay e provar o sucesso da sua organização. Ele disse que as afirmações de McIntyre são semelhantes aos pastores que afirmam que podem curar os doentes, mas eles nunca tentaram visitar hospitais, onde as pessoas estão morrendo. Kimindu acrescenta que o que a maioria das igrejas faz é convidar as pessoas homossexuais em sua congregação, enquanto eles podem suprimir seus desejos sexuais através da abstinência, algo que ele diz que é como dizer para pessoa voltar para o armário.

Kimindu diz que a Other Sheep não tenta mudar a sexualidade de seus membros, mas sim oferecer aconselhamento para que possam aceitar-se e ajudá-los a voltar para as suas famílias e comunidades religiosas, para que possam ser pastoreados a gostar de todo mundo, mas com o especial conhecimento de quem eles são. A Other Sheep também aconselha os pais e responsáveis ​​para que consigam entender que não é sua culpa a orientação sexual de seu filho(a) ou [que isso seja] alguma tragédia familiar.

“Nós fornecemos este aconselhamento para que os membros da comunidade LGBT possam aceitar-se e levar uma vida decente. Para que eles não entrem nas drogas por causa da depressão, ou entrem no alcoolismo, cometam suicídio e, para que possam evitar o sexo inseguro que leva ao HIV-Aids e outras DSTs”, explica Kimindu.

David Kuria, um ativista gay, é uma dessas pessoas que tentaram mudar a sua orientação sexual, sem sucesso por meio de uma série de sessões com um psicólogo devido ao estigma. “O médico foi muito compreensivo e me perguntou se eu já tinha pensado que talvez seja a sociedade que esteja errada. O que eu estava vivenciando com a terapia era a realidade, que é lidar com as coisas como elas são. Por exemplo, se você tem um parceiro doente você tem que passar pelo processo de luto e depois de ter entristecido, a aceitação vem e você seguir em frente.”

Kuria abandonou a terapia, porque o que ele queria era largar do homossexualismo e viver a heterossexualidade, algo que o psiquiatra não estava fornecendo a ele.

Kuria diz que nos próximos dias os quenianos contemplarão mais histórias de ex-gays e de pessoas que afirmam que possuem uma cura para a homossexualidade.

“Minha esperança é a comunidade científica do Quênia, especialmente o Kenya Psychiatry Association, vir com orientações sobre como esse processo é gerenciado ou teremos uma indústria de psicólogos e psicoterapeutas charlatães tirando proveito dos pais que queiram mudar seus filhos.[2] Porque eu vou te dizer que o futuro será difícil para os homossexuais e haverá um monte de estresse e as crianças que não queriam se assumir vão sair [do armário] por causa do stress e você terá os pais que querem mudar os seus filhos,” diz Kuria.

Dr. John Mburu, um psiquiatra situado em Nairobi, diz ainda que o “gene” que o presidente Yoweri Museveni exigiu ao assinar o projeto de lei Anti-Homossexualismo de Uganda [transformando-a em lei] não foi identificado, ainda existem muitos estudos que mostram que fatores biológicos levam à homossexualidade.

“É importante notar que a orientação sexual é um fenômeno complexo e que o elo genético, caso exista, representa apenas a ponta do iceberg. Outros fatores biológicos são os papéis de influências hormonais pré-natais que podem afetar o desenvolvimento do cérebro fetal que, posteriormente, determina a orientação sexual. Estudos têm sido feitos, mostrando como os níveis hormonais maternos durante a gestação influenciam a diferenciação sexual e a orientação sexual posterior,” diz o Dr. Mburu.

Sobre o “tratamento” do homossexualismo, ele diz que os médicos no Quênia geralmente lidam com transtornos de identidade de gênero, em vez de questões relacionadas com a orientação sexual. No entanto, ele diz que os pesquisadores não vêem o homossexualismo como uma doença mental.

“O homossexualismo tornou-se aceito pelos pesquisadores como variação sexual normal, devemos, portanto, desviar a atenção para compreender a natureza da relação gay e o lesbianismo,” aconselha.

[1] Don Daunis disse nos comentários do artigo original:
A caracterização da terapia reparativa como a utilização de técnicas de aversão, como choques nos genitais ou o uso de terapia de eletrochoque ou outras práticas bárbaras não é uma mentira, mas é um engano intencional. Este tipo de técnica foi usada há décadas, mas há décadas atrás esses tipos de técnicas foram sendo usadas ​​para tratar de tudo, desde depressão e TOC até a esquizofrenia. A implicação de que estas técnicas são características da terapia reparativa moderna seria tão falso como se eu dissesse que a psicologia trata a depressão com lobotomia. Isso foi utilizado no passado, mas não tem quase ninguém utilizando isso hoje. Mentiras por parte da comunidade gay são uma coisa, mas esse tipo de engano por parte da comunidade profissional é ridículo. Ou o autor deste artigo precisa verificar suas fontes ou ele precisa falar com um terapeuta reparador legítimo antes que ele repita esta conversa mole.

Fiz terapia reparativa por cerca de três anos. Ela salvou minha vida. Eu estava no que é chamado de terapia afirmativa gay por cerca de dez anos e eu nunca poderia ganhar qualquer tipo de congruência com o meu eu interior e com o que estavam me dizendo. Minha depressão e minha auto-aversão só cresceu junto com meus encontros sexuais compulsivos e perigosos. Eu finalmente encontrei alguns homens que tinham passado por terapia reparativa e eles me deram o contato de um homem na Califórnia com uma clínica lá e em cerca de seis meses, eu tinha tido mais melhorias do que nos últimos dez anos. Houve várias mudanças concretas. Todas as minhas amizades antes tinham sido altamente co-dependentes. Com os homens homossexuais tinham sido voláteis e explosivas. Com homens heterossexuais foram muito dolorosas e estes homens tinham de tudo e me deram um basta e deixaram-me. Eu aprendi na minha terapia o que estava acontecendo, trabalhei nas feridas da infância que me compeliram a agir dessa forma e comecei a ter amizades saudáveis pela primeira vez na minha vida. Foi quando eu finalmente comecei a sentir que o aspecto compulsivo do sexo gay se foi.

Eu ainda fico as vezes atraído por alguns homens, mas é muito mais raro. Isso quase nunca acontece com um homem de verdade em pessoa. Isso geralmente acontece com alguma foto cheia de photoshop de um modelo masculino em uma revista ou um macho perfeito em um comercial de TV, mas homens atraentes comuns que uma vez fizeram sentir-me altamente atraído não têm mais nenhuma carga sexual em mim. Agora eu posso fazer amizade com eles, as minhas expectativas com eles são saudáveis ​​e eu consigo manter fronteiras internas saudáveis porque estou começando a conhecê-los, em vez de fazer as projeções e transferências que eu costumava a colocar sobre eles. Sim, terapia reparativa funciona.

[2] Um tratamento polêmico para crianças com disforia de gênero é a administração de medicamentos chamados bloqueadores de hormônios para retardar a puberdade. A prática está ganhando força, sem qualquer prova científica de que é apropriada ou eficaz, e, apesar da evidência de que ela pode ser prejudicial:
  1. A maioria das crianças com disforia de gênero não permanecerá disfórica após a puberdade.[*]
  2. A FDA não aprovou bloqueadores hormonais para uso em crianças transexuais, nem mesmo para uso experimental.
  3. Uma busca por um bloqueador hormonal, Lupron, revela que as pessoas estão a reportar efeitos duradouros, sérios, e desabilitadores por usarem esta droga.
Diante destes fatos, por que alguém iria injetar essas drogas em crianças?

Médicos e pais querem ajudar a criança a lidar com a angústia que ela está experimentando. Será que o alívio da angústia adolescente realmente vale o risco?

A maioria avançará para além da disforia. Não existe alguma maneira de trabalhar com a angústia ao invés de fazer experimentos em nossos filhos?
[*] J Am Acad Child Adolesc Psychiatry. 2008 Dec;47(12):1413-23. doi: 10.1097/CHI.0b013e31818956b9., “Psychosexual outcome of gender-dysphoric children”, Wallien MS, Cohen-Kettenis PT., Department of Medical Psychology, Graduate School of Neurosciences, VU University Medical Center, Amsterdam, The Netherlands

 
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