terça-feira, 30 de setembro de 2014

O horror do politicamente correcto

Por Roger Scruton

Uma história de abuso sexual  desenfreado - ignorada e encorajada pela polícia - está a emergir d povoação Britânica de Rotherham. Até hoje, a sua dimensão e alcance seriam impensáveis num país civilizado, e os seus detalhes irão causar a que os vossos cabelos fiquem de pé.

Imaginem o seguinte caso: uma rapariga é levada para os cuidados dos serviços sociais da sua área porque os seus pais são tóxico-dependentes e porque ela tem sido negligenciada e tem faltado à escola.

Ela é uma de muitas, visto que isto é normal na Inglaterra actual. E as entidades governamentais locais - Concílios - podem ser ordenados pelos tribunais a ocupar o lugar dos pais perante a criança negligenciada. O Concílio coloca  rapariga numa casa, onde ela é mantida sob supervisão do departamento dos serviços sociais.

A casa é frequentemente visitada por homens jovens que tentam seduzir a jovem rapariga para dentro dos seus carros como forma de lhes dar drogas, álcool, e levá-las a ter sexo com elas. A rapariga, que se encontra solitária e sem ninguém que se preocupe com ela, encontra-se com os homens no exterior, que lhe prometem idas ao cinema e a festas onde estão crianças da sua idade.

Ela cai na armadilha.

Depois de ter sido repetidamente abusada sexualmente por um grupo de cinco homens, é-lhe dito que, se ela disser a alguém o que ocorreu com ela, ela será retirada da casa e espancada. Quando, depois da repetição do episódio, ela ameaça ir à polícia, ela é levada para o campo, regada com gasolina, e ameaçada com fogo até que ela promete não ir para a polícia.

Entretanto, ela tem que aceitar ser abusada semanalmente em troca de drogas e álcool. Rapidamente ela dá por si a ser levada para outras áreas da povoação, e contratada para propósitos sexuais por parte de outros homens. Ela sente-se atormentada e deprimida, e quando chega ao ponto de já não conseguir mais aguentar, ela dirigi-se à polícia. Ela só consegue dizer atabalhoadamente algumas palavras e não consegue acusar alguém em especial. A sua queixa é rejeitada com base de que qualquer contacto sexual que tenha ocorrido foi consensual.

A assistente social a cargo do seu caso ouve a sua queixa, mas diz que ela nada pode fazer até que a rapariga identifica os abusadores. Mas quando a rapariga os identifica, a  assistente social rejeita as suas palavras e diz que ela nada pode fazer. O seu pai, apesar do vício das drogas, tentou manter o contacto com a filha e suspeita que algo está a acontecer. Mas quando ele se dirige à polícia, ele é preso por "obstrução de justiça" e acusado de fazer a polícia  perder o seu tempo.

Durante os dois anos que se seguem, por várias vezes ela tenta acabar com a sua vida, mas eventualmente acaba abandonada e sem-abrigo, sem uma educação formar e sem perspectiva de algum dia vir a ter uma vida normal.

"É Impossível", dirão vocês, "que tal coisa possa ocorrer na Grã-Bretanha". Na verdade, este é apenas um de 1,400 casos, todos eles materializados durante os últimos 15 anos na povoação South Yorkshire de Rotherham, e todos ele envolvendo raparigas vulneráveis que se encontravam ao cuidado do Concílio ou sem protecção adequada por parte da sua família (e totalmente à mercê de gangues de predadores sexuais).

Quase ninguém foi preso, nenhuma assistente social ou membro da polícia foi repreendido, e até recentemente, o assunto foi ignorado por todos os responsáveis e classificado de "insignificante". No entanto, um aumento do conhecimento público em relação ao caso levou a queixas, despoletando uma série de relatórios oficiais. O mais recente, do Professor Alexis Jay - antigo inspector-chefe de trabalho social na Escócia - e com 153 perturbadoras páginas, revela a verdade pela primeira vez. Um facto torna-se bem óbvio, e ele é que as vítimas eram brancas e os violadores eram Paquistaneses.

Os sociólogos convenceram o governo de que a polícia era racista.

Há quinze anos atrás, quando estes crimes estavam a começar, o Stephen Lawrence Inquiry na conduta da polícia Britânica foi feito pelo Sir William Macpherson - Juiz do Tribunal Supremo. A ocasião imediata havia sido o assassinato  onde a vítima era negra, os assassinos brancos, e o comportamento da polícia de investigação havia sido negligente e provavelmente preconceituoso. O relatório acusou a polícia - não só aqueles envolvidos no caso, mas toda a força policial do país - de "racismo institucionalizado". Esta propaganda sociológica foi, na altura, muito popular entre os sociólogos esquerdistas visto que fazia uma acusação que não poderia ser refutada por alguém que tivesse o azar de ser acusada dela.

Independentemente da forma como alguém se comportasse e da forma como alguém tratava as pessoas de raças distintas (sem levar em conta a sua identidade étnica ou a cor da sua pele), essa pessoa seria acusada de "racismo institucionalizado" pura e simplesmente devido a facto de se pertencer a uma dada instituição, e em nome de quem se falava. Sem surpresa alguma, os sociólogos e as assistentes sociais, maioritariamente dispostos a acreditar que a classe média é incuravelmente racista, agarrou-se à expressão.

Também MacPherson se juntou ao vagão na altura visto que, na altura, era a forma mais fácil e segura de lavar as mãos em público, e dizer que eu, pelo menos, não sou culpado do único crime que é universalmente reconhecido e cujas evidências estão por todo o lado.

A polícia estava mais preocupada com o politicamente correcto do que com o crime.

A consequência disto tem sido que as forças policiais têm-se desdobrado como forma de evitarem a acusação de racismo, ao mesmo tempo que as assistentes sociais  hesitam em intervir em casos onde podem ser acusadas de discriminação contra uma minoria étnica. As coisas ficam ainda piores com o aumento do islão militante, que acrescentou ao antigo crime de racismo um novo crime: a "islamofobia".

Actualmente, nenhuma assistente irá arriscar er acusada dum crime. Em Rotherham, uma assistente social teria que ser maluca, e a polícia ainda mais, para dar início a uma investigação de abuso sexual quando os criminosos são muçulmanos Asiáticos e as vítimas etnicamente Inglesas.  O melhor é varrer tudo isto para debaixo do tapete, encontrar formas de acusar as vítimas ou os seus pais (ou a cultura existente) de "racismo institucionalizado", e focar a atenção em assuntos muitos mais importantes tais como habitação para os recém-imigrantes, ou as infracções de trânsito cometidas pelos racistas da classe média.

Também os Americanos conhecem este síndrome. O politicamente correcto deriva de convicções sociológicas e das já-gastas teorias que as produziram, mas para as pessoas normais, ela deriva do medo. As pessoas de Rotherham sabem que não é seguro uma rapariga [branca] entrar num táxi com alguém com traços Asiáticos [ed: muçulmanos] eles sabem que, com relativa frequência, os muçulmanos não tratam as raparigas brancas com o mesmo respeito com que tratam as raparigas da sua comunidade. Eles sabem, e já sabem há 15 anos, que existem gangues de predadores que buscam raparigas vulneráveis, e que esses gangues são na sua maioria jovens homens Asiáticos que, na sua maioria, olham para a sociedade Inglesa não como uma comunidade a que pertencem, mas sim como uma campo de caça sexual.

Mas os habitantes de Rotherham não se atrevem a expressar este conhecimento - quer seja em palavras ou em actos. Menos ainda eles se atrevem a fazer isso se o seu emprego é o de uma assistente social ou um oficial da polícia. Se deixarem escapar a sugestão de que muçulmanos Paquistaneses são mais susceptíveis que os homens Ingleses  de levar a cabo crimes sexuais, serão classificados de racistas islamofóbicos, e serão ostracizados no local de trabalho e, de agora em diante, colocados sob monitorização.

Ninguém perderá o emprego

Isto seria menos importante se não houvessem consequências. Infelizmente, o politicamente correcto causa a que as pessoas não só disfarcem as suas crenças, mas se recusem a agir de acordo com elas, acusem os outros que confessam essas crenças, e, de modo geral, agir de acordo com as políticas que têm sido forçadas aos Ingleses por parte duma minoria de activistas.

O propósito dos activistas é perturbar e desmantelar as antigas formas de ordem social. Eles acreditam que a nossa sociedade não só é racista, como demasiado confortável, demasiado desigual, demasiado limitada a uma forma de estar antiquada que é tida pelas pessoas na base da nossa sociedade - a classe operária, os imigrantes, os sem-abrigo, os imigrantes ilegais - como opressiva e exigente. Eles [os activistas] propagam de modo entusiasta doutrinas do politicamente correcto como uma forma de vingança contra a nossa ordem social (da qual eles se sentem alienados).

As pessoas normais encontram-se tão intimidadas com isto que repetem estas doutrinas, como se elas fossem mantras religiosos com os quais eles esperam ficar protegidos dentro dum território hostil. Consequentemente, as pessoas Britânicas aceitaram sem resistência a enorme transformação com a qual foram afligidos durante os últimos 30 anos - transformação essa levada a cabo maioritariamente por activistas a operar através do Partido Trabalhista. Eles aceitaram políticas de imigração que encheram as nossas cidades com muçulmanos descontentes, muitos dos quais foram agora lutar contra nós na Síria e no Iraque.

Eles aceitaram o crescimento de escolas islâmicas dentro das quais as crianças são ensinadas a ficarem prontas para a jihad contra a ordem que os rodeia. Eles aceitaram a constante difamação do seu país, das suas instituições e da sua religião herdada, pelo simples motivo de que estas coisas são delas e, portanto, manchadas com lealdades proibidas [ed: Deus, patriotismo e família].

E quando finalmente a verdade é expressa, ninguém perde o seu emprego, ninguém é preso, e a Polícia eleita e o Comissário Comunitário para Rotherham, embora forçado a sair do Partido Trabalhista, recusa-se a apresentar a sua demissão. Depois de algumas semanas, tudo isto estará sob a tapete, e o trabalho de destruição poderá prosseguir como normal.

Fonte: http://onforb.es/Y2QcsA


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Um Jesus para Homens de Verdade



Fonte [*]

Os erros e acertos do movimento masculino.

Os garanhões confraternizam em bares, os eunucos confraternizam na igreja.” Esta observação de David Murrow mexeu comigo. Eu sempre prosperei na minha congregação, mas nunca tive certeza de que me encaixava no molde de masculinidade presente ao meu redor. Assim, da mesma forma que me ressinto da opinião de Murrow, esta no entanto, soa verdadeira: Em muitas igrejas, um certo tipo de homem é notoriamente ausente.

A disparidade entre homens e mulheres atendidos nas igrejas americanas fez os homens procurarem por ministérios especializados nas duas últimas décadas. O Promisse Keepers iniciou o movimento masculino em 1990 desafiando estádios cheios de homens e meninos a cumprir com as suas obrigações com Deus e com suas famílias. Atualmente uma literatura crescente tem observado a igreja, sugerindo que os homens se envolvem pouco com a igreja por ela não encorajar a participação masculina autêntica.

O primeiro escritor a popularizar essa preocupação foi John Eldrege cujo bestseller de 3 milhões de cópias vendidas Wild at Heart (Thomas Nelson, 2001), lamenta a situação dos homens que acreditam que Deus os colocou na Terra para serem bons meninos pois isso coloca o espírito masculino em risco. A tendência da igreja de promover o discipulado meramente como se tornar um “bonzinho” afasta os homens de aceitar a masculinidade dada por Deus.

Wild at Heart lançou as sementes de um “movimento masculino” cujo objetivo era levar os homens a freqüentar as igrejas mudando sua atmosfera. David Murrow, autor do livro Why Men Hate Going to Church (Thomas Nelson, 2004), fundou o grupo Church for Men porque, enquanto as congregações locais são “perfeitamente designadas para alcançar mulheres e idosos”— com ênfase no conforto, educação e relacionamentos — por isso oferecem pouco para comover o coração masculino, então os homens acham isso chato e irrelevante.”

Inspirado por Murrow, o comediante Brad Stine entrou no GodMen, um ministério que prove um ambiente no qual homens podem ser homens; rústicos e desinibidos; completamente livres para se expressar de um modo que apenas homens compreendem.” Em um encontro de 2002 do GodMen, o evento contou com vídeos de lutas de karatê, perseguições de carro e músicas como “Grow a Pair!” na qual se lê em sua letra:

Nós fomos derrotados
Feminizados pela cultura coletivista
Chega de ser bonzinho, timido e envergonhado
Pegue a espada, não se assuste
Seja homem, honre suas bolas!

Esta canção não é cantada com a melodia de “In the Garden.

A mensagem da Church for Men e GodMen está repercutindo nos ministérios de todas as estirpes. Seguindo o conselho de Murrow, Don Wilson, pastor da Christ's Church of the Valley na Peoria, Arizona, levou todo o seu ministério na meta de alcançar os homens jovens. E mesmo seu ministério não atendendo homens particularmente, Mark Driscoll, pastor da Mars Hill Church de Seatle, deseja mais testosterona no Cristianismo contemporâneo. Na opinião de Driscoll, a igreja tem produzido “um bando de garotos bonzinhos, delicados, sensíveis e emasculados. 60% dos cristãos estão efeminados,” ele explica, “e os 40% restantes são caras assexuados.”

O aspecto da igreja que os homens acham menos atraente é a concepção de Jesus. Driscoll fala sobre isso sem rodeios no seu sermão “Death by Love”em 2006 na conferência de teologia Resurgence (Disponível em TheResurgence.com). De acordo com Driscoll, homens de verdade evitam a igreja porque ela projeta um “Jesus hippie, com cara de Richard Simmons e esquisitão” pelo qual “ninguém viveria ou morreria.” Driscoll explica, Jesus não foi um cara cabeludo e efeminado”; na verdade ele tinha as mãos calejadas e um braço musculoso.” Esse é o tipo de Cristo que atrai os homens — o que Driscoll chama de “Ultimate Fighting Jesus.”

Paul Coughlin, autor de No More Christian Nice Guy (Bethany House, 2005), concorda: O problema com o Jesus fracote da imaginação popular é que “um Jesus dócil e meigo é indiscutivelmente chato e incapaz de nos inspirar.”

Eu respeito o que esses autores estão procurando fazer. Eles reconhecem que o Jesus da Bíblia — ao contrário do Jesus da arte e música cristã contemporânea — não tinha medo de denunciar, desafiar e ofender. Afinal de contas, ele chamou os fariseus de víboras e Pedro de Diabo. Assim, a maior contribuição do movimento é identificar o modo como a igreja reduziu a doutrina cristã a obediência dos próprios costumes. Murrow está certo; grande parte da experiência típica da igreja é ser “doce e sentimental, educado e bonzinho.” Para esses autores, bonzinho é um palavrão que resume a digressão da igreja da doutrina radical para a simples moralização. Em suma, o movimento nos lembra no que Jesus e Paulo insistiram: O evangelho é uma ofensa e a doutrina é um convite para a cruz.

Re-masculinizando Jesus

The Church Impotent: The Feminization of The Church
O método do movimento de recuperar a radicalidade do Evangelho, no entanto, representa uma ameaça real para a doutrina cristã. Estes autores vêem a fixação da Igreja sobre a moralidade como parte integrante da feminização da igreja, e eles sugerem que a solução é injetar uma forte dose de testosterona na igreja. Em outras palavras, permitir que as mulheres criassem Jesus a sua imagem emasculou-o; sendo assim, recuperar a imagem bíblica de Cristo é tão simples quanto re-masculinizá-lo.

A solução do movimento masculino assume que Jesus veio para modelar a verdadeira masculinidade. Os autores não dizem isso explicitamente, mas a retórica utilizada assume que os instintos masculinos são inerentemente divinos. Em Wild at Heart Eldredge afirma, “Nunca nos foi dito para matar o verdadeiro homem dentro de nós, nunca nos disseram para nos livrarmos dos desejos por batalhas, aventuras e beleza.” O GodMen repete o tema: Nossa masculinidade não foi reduzida por acreditarmos (…) que somos tementes e preparados maravilhosamente.” Essas declarações implicam que quando a igreja adota a psicologia masculina, ela atinge seu propósito, mas quando ela se conforma com uma psique supostamente feminina se torna uma aberração.

Murrow procura evitar essa conclusão insistindo que a igreja é mais saudável quando se parece com um bolo mármore, com a masculinidade e a feminilidade presente em partes iguais. Mas o que ele dá com uma mão ele tira com a outra. Ele diz que as mulheres acreditam que o propósito do cristianismo é encontrar “uma relação feliz com um homem maravilhoso”- Jesus - Ao passo que os homens reconhecem o chamado divino para “salvar o mundo das causas impossíveis.” Enquanto ele afirma ter uma história do seu lado. Quando a igreja era masculina ela cumpria seu propósito. Mas no século 19, as mulheres “começaram a modelar a igreja a sua própria imagem” (e elas continuam a fazê-lo), o que desviou a igreja do seu propósito.

Driscoll chega mais perto ao imaginar Jesus como o modelo de masculinidade quando ele argumenta que “motoristas dirigindo um Cabriolet enquanto bebem leite com pêra” não representam a masculinidade bíblica, porque homens de verdade – como Jesus, Paulo e João Batista – são “machos: heterossexuais, briguentos do tipo que não levam desaforo para casa.” Em outras palavras, porque Jesus não é um “riponga efeminado,” o homem criado a sua imagem não é um frouxo afrescalhado: eles são agressivos, assertivos e de poucas palavras.

Eu tenho minhas dúvidas quando os únicos modelos possíveis são “metrossexual” e “lutador de vale tudo.” Como Jesus eu trabalhei como carpinteiro, e suei cortando lenha. Mas eu não meço minha masculinidade pela grossura do meu pescoço, eu não suaria para ganhar a vida. Estou mais feliz quando leio e escrevo. Eu gosto de leite com pêra.

Além de oferecer uma visão estreita de masculinidade, essa estrutura exclui as mulheres totalmente da doutrina real. Para começar, isso põe a culpa nela pela palavra consoladora. Deixada a cargo delas, a igreja se torna boa,  afirmativa e perde sua visão para alcançar o mundo. Pior ainda, se Cristo é o modelo de masculinidade, logo as mulheres não podem imitá-lo. Elas podem persegui-lo como o amante de suas almas. Elas podem imitar sua devoção ao Pai nas relações com seus maridos. Mas não podem vir a se tornar como ele na essência.

Jesus, Plenamente Humano

Felizmente para as mulheres e homens, a Bíblia nunca fala dos cristãos como homens e mulheres reformados, mas como criaturas totalmente novas (2 Coríntios. 5:17). A queda fez mais danos ao coração humano do que o movimento masculino parece disposto a admitir. Por exemplo, as inclinações naturais do homem pode levá-lo a ser o “Mandão, Audacioso, Impetuoso, Valentão e Bronco” como um dos ditos do GodMen sugere. Mas a maioria destas são qualidades do antigo homem que são destruídas quando é transformado na imagem de Cristo. O desejo de um homem para a batalha, com o punho ou a caneta - pode muito bem ser natural, mas isso não os torna divinos automaticamente. Em outras palavras, a conversão não santifica nossos instintos; ao contrário, ela exige a submetermos todos os nossos instintos para o pastoreio de Cristo e crucificar os pecados, o que Paulo chama de "carne" (Ef. 2).

Mais importante, as escrituras não dão qualquer indicação de que Jesus veio a Terra para modelar a masculinidade. Ele é a “imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Col. 1:15). E como tal, ele não é simplesmente o homem perfeito; ele é o ser humano perfeito. Através de sua obediência ao Pai, Cristo exibiu as qualidades que devem caracterizar todos os que nele crêem, tanto homens quanto mulheres.

A entrada triunfal de Jesus é corriqueiramente considerada a evidência da essência de sua masculinidade. Parece razoável: Enfurecido pela blasfêmia no templo dos sacerdotes, Jesus vira as mesas e chicoteia os mercadores numa demonstração de agressão justificada. Mas a história deve ser compreendida no contexto do evangelho de Lucas completo. Em Lucas (13:34), Jesus descreve seu amor por Jerusalém em termos maternais. Ele quis reunir Israel “como uma galinha acolhe seus pintinhos debaixo da asa.” Antecipando sua entrada final em Jerusalém, ele diz que visitará o Templo de Jerusalém quando o povo proclamar “Abençoado é aquele que vem em nome de Deus!” No que ele chega próximo a cidade em Lucas 19, ele chora com seus discípulos. Apenas após isso ele persegue os mercadores do templo. Em outras palavras, a limpeza do templo foi premeditada - e não uma explosão de raiva masculina, mas uma expressão apaixonada e simbólica do julgamento de Deus.

Meu ponto é o seguinte: Se Adão e Eva ilustram as diferenças essenciais entre o homem e a mulher, Cristo destaca a unidade essencial deles. Todos os cristãos são chamados a imitar Cristo exibindo as mesmas qualidades; Paulo não faz distinções entre os frutos masculinos e femininos do espírito. De fato, a evidência do trabalho espiritual é bem diferente das qualidades que o movimento masculino tipifica como um homem de “verdade”. Ao invés de “impetuoso, ofensivo” (Stine), “auto-suficiente, competitivo” (Murrow), “agressivo” (Driscoll), Paulo diz que aqueles que estiverem cheios do espírito santo serão amáveis, pacientes, pacíficos, generosos e gentis.

O movimento masculino gostaria que imitássemos o Jesus glorificado – aquele que retornará montado em um cavalo e brandindo a espada do julgamento final. Esse certamente é o Jesus que veneramos. E não o Jesus que somos ordenados a imitar. As únicas vezes que Jesus aparece nas escrituras como um guerreiro são em suas aparições pré-incarnadas no velho testamento e na glória pós-ressureição. Nosso modelo de comportamento é o Filho sofrido, não o glorificado. A humanidade na imagem de Cristo não é agressiva e combativa; é humilde e pobre (Fil. 2:5). Somos mais parecidos com Cristo não quando ganhamos uma luta, mas quando sofremos por causa da justiça (Efé. 5:1-2) (Tess. 1:6; 2:14).

Argumentar por características comuns entre homens e mulheres é diferente de reivindicar por papéis idênticos. Eu quero enfatizar as diferenças significantes entre homens e mulheres ou os desafios distintos que homens e mulheres encaram na doutrina. Se a coragem é algo de Cristo, então tanto homens quanto mulheres devem desenvolver a coragem, mesmo que o modo como ambos a desenvolvam possa se diferenciar. Em outras palavras, devemos desconfiar de qualquer interpretação das escrituras que simplesmente confirma os nossos instintos. Se é mais natural para um homem ser agressivo e para uma mulher ser passiva, então um genuíno encontro com Cristo deve desafiar o homem a ser gentil (Gal. 5:23) e uma mulher a ser forte (2 Tim. 1:7). O desafio da doutrina se aplica tanto a homens quanto a mulheres.

A Virilidade Verdadeira

De fato, Jesus não tinha medo de ofender e repreender. Ele nunca foi gentil em detrimento da verdade. E essas qualidades não são apenas masculinas; elas são divinas. Impor qualidades que consideramos masculinas na imagem de um Jesus que consideramos feminino não resolve o problema. Ele só nos dá um novo problema - outro Jesus culturalmente moldado, puramente masculino dessa vez.

O jeito de recuperarmos a imagem do Jesus Bíblico é sugerirmos aos padres e pastores que falem nos cultos/missas sobre as demonstrações de masculinidade e virilidade de Jesus ao invés de se focarem somente no aspecto da Graça e Compaixão de Cristo. No processo, devemos lembrar que o propósito da doutrina vai além de se tornar primariamente homem ou mulher por inteiro, faz parte da doutrina ser transformado na imagem de Cristo. No fim das contas, a imagem do Jesus Bíblico apresenta um modelo mais radical do que o Homem Jesus. Jesus era corajoso, honesto e destemido. Ainda assim sua força era medida tanto pela sua prontidão em socar malfeitores na boca, quanto em seu sofrimento na mão dos fracos pelo seu bem. Onde tal força é encontrada - seja num homem ou numa mulher, num bebedor de leite com pêra ou num bronco – essa é a força divina.

[*] Traduzido com algumas adaptações

Leia também:
Interesses Feministas na Auto-Avaliação da Masculinidade
Os Homens do Faroeste: Os Valores Masculinos Através de Filmes
Acusações Falsas de Estupro se Tornam Comuns
Misândria na Educação: A Histeria Estuprista Promovida Por Diretoras e Professoras 

* * * * * *
Uma questão importante que ficou de fora desse texto é “Com o que se parece a masculinidade equilibrada e como alcançá-la?”

Felizmente o Padre Paulo Ricardo aponta os caminhos:



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Sexualidade feminina e a "protecção" do Estado

"eles são cruéis, e não usarão de misericórdia" Jeremias 6:23

As mulheres modernas odeiam de todo o facto da restrição da sexualidade feminina ser um elemento fundamental para a civilização. Mas o facto é que se a sua sexualidade  não for restringida pelos pais e pelos maridos, homens que querem o seu bem, então a sua sexualidade será repetidamente abusada por homens que não querem o seu bem - e não há nada que as mulheres possam fazer em relação a isso.

E elas podem colocar de lado a hipótese do Estado ser seu "protector" porque o Estado tem "outras prioridades"  politicamente mais vantajosas para si. Isto é algo que as mulheres podem começar a ver, levando em conta o que aconteceu em Rotherham:
Vicky, hoje com 27 anos e a estudar para ser paramédica, é uma das inúmeras jovens aliciadas por gangues predatórios de homens Paquistaneses que tiveram permissão para deambular por South Yorkshire  com impunidade quase total durante este tempo todo. Ela lembra-se de ser levada de noite de táxi do centro da povoação, na parte final de Ship Hill, onde multidões se juntam perto de takeaways e raparigas menores são vistas como alvos fáceis.

“Nós vínhamos para nos divertirmos na noite, e eles ficavam à nossa espera nos seus carros,” diz Vicky. “As minhas amigas já os conheciam antes de eu os conhecer, e haviam dito que eles tinham cervejas e coisas desse tipo. Nós éramos levadas para aquelas casas grandes em Rotherham e Sheffield e eles tentavam sempre dar-nos algo para beber e drogas. Eu estive "contaminada" algumas vezes, visto que eles deram-me ecstasy e cocaína em algumas ocasiões. Eu sabia o que eles queriam de mim. Ainda me lembro de ser chamada de "gori suja" [Calão Paquistanês em referência à mulher branca] que é o que eles costumavam dizer de nós.

“Houve uma ocasião em que eu fiquei "tocada" com algo e acabei por ficar da forma certa. Tinha 15 anos e tentei caminhar para casa, mas não consegui chegar à porta. O meu pai atirou café sobre mim para ver se eu acordava. Depois disso, eu fugi durante duas semanas. Uma das minhas amigas foi com um homem e acabou por ser levada durante alguns dias e violada. Ela disse o que aconteceu à polícia mas nada foi feito em relação a isso.
Note-se que ela fugiu do único homem que não queria nada dela. À medida que a civilização e a cultura Ocidental entra em declínio, todas as protecções nas quais a mulher moderna deposita a sua confiança na sua busca por liberdade sexual absoluta, irão desaparecer.

Se a mulher moderna realmente prefere ser uma gori suja e não uma esposa, filha e mãe com a sua sexualidade restrita, então existem milhões de bárbaros dispostos a drogá-la e a violá-la de seguida. Claro que o facto dela ter que ser drogada e sexualmente violada indica que essa não era uma escolha que ela faria com conhecimento de causa se ela realmente entendesse as consequências de se escolher a protecção dum governo indiferente em vez da protecção do homem que quer o seu bem.

O Estado não te vai proteger. Esta é a mensagem que tem que ser dita às jovens mulheres. O Estado não se preocupa contigo e nem te irá proteger, independentemente do que as tuas líderes feministas te digam.

O melhor protector que a mulher tem e pode vir a ter é o homem que quer o seu bem físico, emocional e psicológico (pai, marido, irmão mais velho, etc), isto é, exactamente a pessoa que as feministas tanto atacam. Algumas feministas começam a notar que algo não está a correr como planeado, mas recusam-se a identificar a causa do problema (esquerdismo).

Modificado a partir do original de Vox Day



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Confissões dum homossexual recuperado

Num das maiores pesquisas levadas a cabo junto dos homossexuais Ingleses, os pesquisadores da Cambridge University apuraram que 12% das lésbicas e quase 19% das mulheres bissexuais reportaram problemas mentais, comparado aos 6% das mulheres heterossexuais.  Enquanto isso, 11% dos homens homossexuais e 15% dos homens bissexuais reportaram problemas, comparados aos 5% dos homens heterossexuais.

Segundo o estudo que foi publicado no Journal of General Internal Medicine, as lésbicas, os homens homossexuais e os homens e as mulheres bissexuais são 50% mais susceptíveis de reportar experiências negativas junto dos serviços de cuidados primários. O Professor Martin Roland, director do Cambridge Centre for Health Services Research, e que levou a cabo a pesquisa parcialmente financiada pela NHS juntamente com académicos da Rand Corporation e da Harvard Medical School.

Temos que garantir, ao mesmo tempo, que os médicos reconheçam as necessidades das minorias sexuais, e também que essas minorias tenham a experiência de tratamento que os outros pacientes.

Fonte

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Um homossexual que leu a notícia noutro blogue, comentou com as palavras que se seguem.
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Vivi como um homem homossexual durante 20 anos. Sim, essa vida é extremamente disfuncional. Deixei a sub-cultura homossexual e deixei de buscar homens porque me apercebi que isso não "ajudava" o meu estado mental, mas só o tornava drasticamente pior. Existe de facto uma desordem subjacente que o homossexuais tentam resolver. Os seus esforços, no entanto, estão condenados ao fracasso.

Colocando as coisas e forma simples. eles nunca chegaram a desenvolver a sua personalidade masculina. A atracção sexual é sempre em direcção a alguém do sexo oposto. Os homens homossexuais têm uma auto-identidade feminina porque eles não conseguiram criar uma divisão com as suas mães. Uma identidade distinta é formada muito provavelmente por volta dos dois anos e um pai ausente, distante ou indiferente é um pai que não permite que o filho forme uma identidade masculina.

As estatísticas confirmam esta ideia uma vez que houve um aumento considerável o número de homossexuais na Alemanha por volta de 20 anos depois da 2ª Guerra. Os rapazes criados por lésbicas são muito mais  susceptíveis de se identificaram mais tarde como homossexuais do que os rapazes que crescem em lares tradicionais, ao mesmo tempo que a taxa de homossexualismo em rapazes criados por dois homens homossexuais não é diferente do seu número na população geral.

O que a minha experiência no mundo homossexual me diz é que as pessoas mais saudáveis são aqueles que são novos nesse estilo de vida; o estilo de vida homossexual não produz felicidade e nem o prometido bem-estar. Quanto mais o homem se encontra nele, ou/e quanto mais activo ele é, maiores são as probabilidades de ter maiores problemas mentais. Esses problemas são o alcoolismo, o uso de substâncias, relacionamentos abusivos, comportamento de risco, depressão e pensamentos suicidas.

A degeneração parece aumentar nas vidas dos homens que entram nesse mundo. Eles rapidamente ficam desapontados e ficam em busca de excitações mais arriscadas e mais degeneradas. Não existem relacionamentos monogâmicos; em vez disso, os "parceiros" são parceiros na busca de outros parceiros sexuais, ou de drogas ou na execução de papéis ["role playing"]

Independentemente do que experimentam, nada parece reparar o que se encontra de errado neles; consequentemente, eles forçam ainda mais os limites. A morte e a violência parecem sempre ser o tema no final do caminho. Se a atracção sexual é a atracção para alguém do sexo oposto, e ela sempre é, então a excitação dessa atracção significa a morte do indivíduo.

A união com alguém do sexo oposto implica uma aniquilação. Os homens homossexuais vêem uma masculinidade superficial nos outros homossexuais, mas quando eles ficam a saber o real objecto da sua atracção, ficam revoltados com a natureza feminina - a verdadeira pessoa que eles não haviam visto previamente.

A vida dos homens homossexuais é uma série de desilusões ou, se eles são aqueles que inicialmente têm uma aparência feminina, uma série de rejeições. A desesperança da sua busca começa a pesar-lhes na alma, e o desespero leva a um aumento de problemas mentais. Contrariamente ao que diz a propaganda dos activistas homossexuais, "sair do armário" é o pior erro que um homem homossexual pode fazer.

Poucos homens homossexuais vivem até uma idade avançada. Aqueles que vivem são aqueles que, como Quentin Crisp, escolhem viver uma vida celibatária e deixam de se identificar como homossexuais. Alguns homens homossexuais não tomam esta decisão de um modo consciente, mas apenas abandonam esse estilo de vida. Alguns, devido às dificuldades da vida, e após descobrirem uma masculinidade interior que eles nunca haviam conhecido, uma forma diferente de lidar com o conflicto, as negociações e as amizades masculinas, desenvolvem uma identidade masculina num ponto mais avançado das suas vidas.

Eles descobrem também que não já não têm as antigas fixações e as antigas compulsões. Eles descobrem que, durante a maior parte das suas vidas, eles estiverem dentro dum tipo de stress pós-traumático. A maior parte dos homens homossexuais são homens que vivem num estado de histeria. Eles estão a tentar uma auto-reparação consumindo a masculinidade dos outros. Eles vivem vidas de profunda solidão.

Poucas palavras são partilhadas com os seus parceiros sexuais visto ser entendido a um nível subconsciente que eles não querem a ilusão da masculina dos outros destruída. A experiência já lhes ensinou que eles sentirão repulsa ou serão rejeitados, e como tal, as suas vidas têm que ser sempre fantasias solitárias.
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