Resumo
O
casamento é baseado na verdade de que homens e mulheres são
complementares, no fato biológico de que a reprodução depende de
um homem e de uma mulher, e na realidade de que crianças precisam de
um pai e de uma mãe. Ao se redefinir o casamento, não se expande
simplesmente a existente compreensão acerca dele, mas se rejeita
estas verdades. O matrimônio é o meio menos restritivo que a
sociedade possui de assegurar o bem-estar das crianças. Ao fomentar
as normas do casamento, — monogamia, exclusividade sexual e
continuidade — o Estado fortalece a sociedade civil e reduz sua
própria função. O futuro deste país depende do futuro do
casamento, e o futuro do casamento depende do entendimento dos
cidadãos acerca dessa questão e do porque ela é importante, para
que eles exijam do governo apoio político, e não subjugação, do
verdadeiro casamento.
No
coração dos atuais debates sobre o casamento homossexual estão
três questões cruciais: O que é o casamento, porque ele é
importante para as políticas públicas, e quais seriam as
consequências de redefini-lo para excluir a complementaridade
sexual?
O
casamento existe para conduzir um homem e uma mulher juntos como
marido e esposa para serem pai e mãe de quaisquer crianças que sua
união produza. Ele é baseado na verdade antropológica de que
homens e mulheres são diferentes e complementares, no fato biológico
de que a reprodução depende de um homem e de uma mulher, e na
realidade social de que as crianças necessitam tanto de um pai
quanto de uma mãe.
O
casamento é anterior ao governo: a instituição matrimonial é a
pedra fundamental de toda a civilização humana, e possui fins
comuns que transcendem os fins pessoais. Este é o motivo pelo qual
41 estados, com boas razões, afirmam que o casamento deve ocorrer
entre um homem e uma mulher.
O
governo reconhece o casamento porque este é uma instituição que
beneficia a sociedade de uma forma que nenhum outro tipo de
relacionamento faz. O casamento é o meio menos restritivo que a
sociedade possui para assegurar o bem-estar das crianças. O
reconhecimento do casamento pelo Estado protege as crianças ao
estimular homens e mulheres a se comprometer um com o outro e a se
responsabilizar por seus filhos. Mesmo respeitando a liberdade de
todos, o governo corretamente reconhece, protege e promove o
casamento como a instituição ideal para a criação e educação
dos filhos.
Fomentar
o casamento não exclui nenhum outro tipo de relacionamento: adultos
são livres para fazer suas escolhas amorosas, e eles não precisam
de sanções governamentais ou licenças para fazê-las. Todos os
americanos possuem a liberdade para viver da forma que escolherem,
mas ninguém tem o direito redefinir o significado do casamento para
os demais.
Nas
últimas décadas, o casamento foi muito atacado e enfraquecido por
uma perspectiva revisionista em que os desejos dos adultos são
postos acima das necessidades das crianças, o que reduz o casamento
a um sistema de aprovação de vínculos emocionais, ou de
distribuição de privilégios legais.
A
deturpação do conceito do casamento para incluir os relacionamentos
homossexuais é o auge desse revisionismo, e isso faz com que a
intensidade emocional se torne o único parâmetro que o diferencia
dos outros vínculos emocionais. Alterar o conceito original do
casamento o distanciaria ainda mais das necessidades das crianças e
negaria, por uma questão política, a ideia de que uma criança
precisa de pais de ambos os sexos. Décadas de estudos nas ciências
sociais, incluindo os últimos usando grandes amostras e sólidos
métodos de pesquisa, mostram que as crianças tendem a se
desenvolver melhor quando crescem na companhia de um pai e uma mãe.
A confusão resultante de um maior desligamento entre a educação
dos filhos e o casamento forçaria o estado a intervir mais
frequentemente na vida familiar e a expandir seus programas de
assistência social. A ressignificação do casamento legislaria um
novo princípio, onde o casamento é qualquer vínculo emocional que
o governo diz que é válido.
Alterar
o significado intrínseco do casamento não expande simplesmente o
entendimento existente sobre o que ele é, mas também rejeita a
verdade antropológica de que o casamento é baseado na
complementariedade do homem e da mulher, o fato biológico de que a
reprodução depende de ambos os sexos, e a realidade social de que
as crianças necessitam de um pai e de uma mãe. Redefinir o
casamento para abandonar o princípio da complementariedade sexual do
homem e da mulher também transformaria outras características
essenciais - tais como a monogamia, a exclusividade e a continuidade
- em meras opções. O matrimônio não pode cumprir o seu papel
primordial na sociedade se essas características são enfraquecidas
demasiadamente.
Modificar
a concepção de o que é o casamento é também uma clara e direta
ameaça à liberdade religiosa pois essa redefinição marginaliza
aqueles que defendem o casamento como a união entre um homem e uma
mulher. Esse fenômeno já é evidente em Massachusetts e Washington,
D.C., entre outros lugares.
A
preocupação para com o bem comum requer a proteção e o
fortalecimento da cultura matrimonial pela promoção da verdade a
cerca do casamento.
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Continua em:
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[*] Tradução: Paladino
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