DIVERSIDADE
Diversidade é uma palavra código para a doutrina política do multiculturalismo.
Por si só isso significa apenas “a variedade das coisas”, mas do jeito usado
pelo movimento gayzista “diversidade” é uma declaração moral sobre como a
sociedade deve ser: um pluralismo social harmonioso no qual todas as culturas
são reverenciadas pela sua contribuição com o todo.
Assim o emocionalismo eufórico é
aproveitado para obscurecer um raciocínio profundamente falho.
Multiculturalismo significa a igualdade das culturas em uma
sociedade pluralística, é um conceito válido se a cultura é definida por um
critério moralmente neutro. A sociedade deveria perseguir a igualdade cívica
baseada em coisas como raça, herança étnica e religião. Mas práticas culturais não são moralmente
neutras. Poucos de nós concordamos que a cultura do nazismo alemão, do
comunismo soviético, e do Afeganistão governado pelo Taliban sejam iguais à
cultura americana.
A “cultura” da homossexualidade –
um estilo de vida fundamentado na prática da sodomia – é diferente da cultura
de base familiar herdada de Afro-americanos, Asiático-americanos,
Árabe-americanos.
A própria inclusão de critérios
comportamentais na definição de cultura invalida a premissa de igualdade no
multiculturalismo.
Isso introduz a palavra
acompanhante para a diversidade: inclusão.
Igrejas e outras instituições que foram vítimas da sofística gayzista
felicitam-se abertamente por serem inclusivas. Este é o mesmo erro de uma forma
diferente. Em ambos os casos, há uma falta de definição do padrão de aceitação
pelo qual as pessoas são bem-vindas no círculo de
inclusão. Sem nenhum padrão, não pode haver objetividade no processo e decisões
representam meramente a vontade arbitrária da pessoa ou pessoas responsáveis.
Resumidamente, a doutrina do
multiculturalismo promove a igualdade das diversas culturas em nossa sociedade
sob o código “diversidade.” A validade doutrinal depende da limitação da
definição da cultura para um critério moralmente neutro. A inclusão da
significância moral do comportamento sexual na definição rouba a validade do
multiculturalismo por garantir legitimidade a práticas imorais. O esforço para
consertar o problema excluindo algumas culturas por causa de suas práticas
(escravidão ou canibalismo, por exemplo) contradiz a premissa da equivalência
das culturas. O fracasso de articular um padrão pelo qual se
determine quais culturas devem ser inclusas, compõem o problema de se assumir
uma autoridade arbitrária de quem quer que detenha o poder.
A resposta efetiva a um
apologista da “diversidade” é focar-se na definição do multiculturalismo e demandar
por uma definição do padrão de inclusão.
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