Fonte [*]
Como muitas pessoas que acompanham as discussões
do Men's Rights Activism
[MRA] devem ter notado, as discussões sociais dos papéis de gênero
e os “chamados” valores masculinos são secundários nos debates
principais do MRA sobre desigualdade jurídica. No entanto, é
recomendável que nos dediquemos a esse tipo de discussão,
especialmente por causa dos recentes ataques contra os homens no geral, e também direcionados a muitos de nós (especialmente nossos irmãos mais novos), por rejeitar seus papéis tradicionais como provedores da
família e até mesmo por rejeitar o conceito da família tradicional.
À luz das atuais mudanças econômicas e sociais no panorama ocidental de gênero (EUA, em particular), o destino da “Nova Masculinidade”
é de grande interesse para as feministas de todas as vertentes e, se
quisermos continuar a sermos relevantes no nosso próprio futuro, devemos nos interessar pelo assunto também.
Quando as mulheres começaram a rejeitar seus
papéis históricos na “família tradicional,” isso foi elogiado
como um avanço na agenda progressista [para as mulheres e a
igualdade]. Mas quando os homens começaram a fazer o mesmo, de
repente, a mesma ação foi enquadrada como uma outra maneira dos homens oprimirem as mulheres. O feminismo está divulgando-se como
sendo o único guardião do re-exame de gênero para ambos os sexos e evidências demonstram que há uma oposição significativa
contra os homens que tomam os mesmos passos em direção a
sua própria redescoberta assim como as mulheres fizeram - especialmente sem
a supervisão feminista. Você sempre lê sobre as feministas que
buscam eliminar os papéis de gênero que se ligam tanto a homens
quanto mulheres. Você provavelmente esperaria que as feministas
comemorassem que os homens estejam buscando caminhos para além
dos papéis tradicionais de gênero. Mas como os dois artigos mostram,
este não é o caso.
Eu postulo que os artigos acima ilustram e
tipificam um ponto de vista feminista significativo sobre os homens
reexaminarem e redefinirem a sua idéia de masculinidade, bem como
rejeitar as expectativas tradicionais femininas. E o que esses
artigos e outros como eles mostram é que as feministas como
Hymowitz, Marcotte e outros (incluindo homens feministas como Jackson
Katz e Hugo Schwyzer) não gostam nem um pouco. E, assim, as
verdadeiras motivações de um número significativo de feministas
(da segunda onda e adiante) são reveladas. O feminismo deles foi
um movimento destinado a redefinir as convenções de gênero em
favor de uma agenda política. De acordo com o feminismo deles, as mudanças
políticas e sociais que estavam sendo implementadas foram feitas
para as mulheres se superarem.
No entanto, as necessidades dos homens foram
desconsideradas nessas mudanças amplamente forjadas na sociedade
ocidental e mesmo agora, as preocupações e as necessidades do sexo
masculino são um adendo para aqueles que continuam a comandar o
avanço e a manutenção dessas mudanças. Além disso, como esses
dois artigos e muitos, muitos, outros artigos semelhantes de
pensadoras feministas [de convicções idênticas] sugerem, as
considerações e necessidades dos homens ainda são apenas
secundárias em relação as considerações e necessidades das
mulheres. Mas agora que os homens estão fazendo a mesma coisa, é um
grande problema (...) para as mulheres. Como as mulheres na década
de 70, os homens não querem se tornar os “provedores da família,”
ou até mesmo se envolver no ato de criar famílias. Além disso,
eles não desejam abraçar os papéis históricos que os homens detêm
na sociedade humana. Eles buscam a garantia de seus próprios
interesses e aprendem a aproveitar a vida fora da “corrida
destrutiva” do trabalho, que tem sido o objetivo tradicional dos
homens ocidentais. Mas pior ainda, aqueles homens que ainda optam
por seguir esse caminho tradicional encontraram cada vez mais
obstáculos econômicos, legais e sociais impedindo-os de fazê-lo.
Apesar das questões relacionadas com as mudanças que os homens têm
experimentado recentemente com a economia, a saúde mental, física e
social as motivações primárias para estes artigos recentes que
examinam esses problemas com os homens “abandonando” a sociedade
e tornando-se desempregados e sem instrução, é a forma como estes
problemas afetam as mulheres.
Ainda não acredita no que digo sobre as
feministas se irritarem quando os homens começam a fazer as
“perguntas erradas?” Procure se informar sobre o Good
Men Project [GMP]
e seu fundador, Tom Matlack. Seus antigos “aliados” feministas o
atacaram coletivamente como uma piranha ferida por causa de uma
conversa que teve com eles (Marcotte, Harding, Ponzer, Schwyzer,
entre outros... incluindo a culturalmente irrelevante Rosanne Barr)
onde fez uma pergunta simples, ele perguntou: “Por
que as mulheres não podem aceitar os homens como eles realmente são?
Um bom homem se parece mais como uma mulher ou é verdadeiramente
masculino?”
Toda esta situação é composta de um truísmo:
aliados feministas masculinos são bem-vindos, desde que eles sejam
úteis e saibam o seu lugar. Tom Matlack ficou empolgado demais com
suas amigas feministas “igualitárias” que esqueceu de si mesmo,
e o resultado tem sido um caos perigosissímo instalado no GMP.
Matlack e seu CEO, Lisa Hickey têm feito de tudo para salvar o GMP
dos constantes ataques desferidos pelas feministas. Se eles viessem me
pedir conselhos, eu diria a eles para terem culhões, suportarem os
ataques, e manterem suas convicções. Mas não acredito que eles
terão coragem para fazer algo desse tipo...
Cada vez mais a percepção pública dos homens é
progressivamente menos favorável do que no passado. Comerciais
mostram os homens como palhaços sem esperança ou intrometidos
desalmados. Poucos “filmes românticos” colocam os homens sob uma
perspectiva equivalente ao de suas co-estrelas femininas. No entanto,
alguns diretores estão rompendo com esse estereótipo e mostrando
homens mais realistas. Homens como Judd Apatow (que Hymowicz
menciona em seu artigo), Greg Mottola, e Seth Rogen, fizeram suas
carreiras satirizando a “nova masculinidade.” Mas esses filmes
fazem questão de mostrar o contraste masculino entre falhas pessoais
e, a aceitação da própria masculinidade de uma forma que,
eventualmente, mostra de boa fé os homens que eles realmente são.
Em suma, estes cineastas estão usando seus filmes para examinar os
valores masculinos sob um pontos de vista próprio [isto é, sem
passar por uma supervisão feminista] e, portanto, algumas feministas
(como as mencionadas anteriormente) ficam de picuinha com esses filmes.
O que isso tudo revela é que há um problema
dentro do feminismo com os homens tentando alcançar a consciência e
transcender as limitações históricas impostas ao nosso sexo.
Enquanto há feministas por aí que provavelmente não concordam com
o que está sendo feito com os homens, em nome do feminismo, até que
elas finalmente se encham de coragem para falar e fazer algo a
respeito de suas colegas misândricas, elas serão igualmente
cúmplices deste ato de marginalização flagrante.
No entanto, há algo além disso: estamos nos
tornando eficazes o suficiente para deixar muitas dessas feministas
preocupadas ao ponto delas estarem trabalhando ativamente para tentar
nos impedir de buscar a nossa própria iluminação fora do paradigma
feminista. Homens estão procurando, cada vez mais, seu próprio
caminho para transcender as expectativas tradicionais que foram
colocadas em cima de nós onde muitas dessas feministas estão
tentando nos manter.
Podemos fazer isso... como homens e como irmãos.
[*] traduzido com algumas adaptações.
* * * * * *
O caminho para se resolver a confusão que a masculinidade se tornou é rejeitar com veemência os resultados da revolução sexual que beneficiam apenas a agenda política esquerdista pois tanto a desigualdade jurídica, a decadência moral e os movimentos pela legalização e normalização de perversões sexuais partem diretamente da institucionalização das mudanças proporcionadas pela revolução sexual. Um passo importante a se dar, e complementar ao sugerido no artigo, é recorrer a sabedoria milenar independente das crenças religiosas que o leitor tenha e aspirar às virtudes cardeais.
O vídeo abaixo apresenta uma reflexão do Padre Paulo Ricardo sobre o novo modelo de masculinidade adotado pelo pensamento moderno:
[*] traduzido com algumas adaptações.
* * * * * *
O caminho para se resolver a confusão que a masculinidade se tornou é rejeitar com veemência os resultados da revolução sexual que beneficiam apenas a agenda política esquerdista pois tanto a desigualdade jurídica, a decadência moral e os movimentos pela legalização e normalização de perversões sexuais partem diretamente da institucionalização das mudanças proporcionadas pela revolução sexual. Um passo importante a se dar, e complementar ao sugerido no artigo, é recorrer a sabedoria milenar independente das crenças religiosas que o leitor tenha e aspirar às virtudes cardeais.
O vídeo abaixo apresenta uma reflexão do Padre Paulo Ricardo sobre o novo modelo de masculinidade adotado pelo pensamento moderno:
A feminização da sociedade está acabando com a sociedade.
ResponderExcluir